Oprah: A Biography, lançada em abril pela jornalista Kitty Kelley, desagradou a apresentadora por abordar assuntos polêmicos; produtor Larry A. Thompson pretende lançar cinebiografia em setembro de 2011
A biografia não-autorizada da apresentadora de TV Oprah Winfrey, escrita pela jornalista Kitty Kelley, pode ir parar nas telonas ou virar minissérie de televisão. De acordo com o site Deadline, o veterano produtor de TV Larry A. Thompson adquiriu os direitos sobre o livro Oprah: A Biography, publicado pela Crown Publishers, da Random House, em abril deste ano nos EUA.
Thompson pretende transformar o livro em uma cinebiografia para estrear em setembro de 2011, coincidindo com a aposentadoria de Oprah do programa, que ela apresenta há 25 anos. O produtor está à procura de roteiristas para o projeto e já o apresentou para redes de televisão. "Eu sou de Mississipi, onde ela nasceu, e conheço sua carreira muito bem", disse. "Acho que é uma história fabulosa, e certamente um desafio, mas o livro de Kitty Kelley nos oferece a base factual que precisamos para o nosso retrato cinematográfico deste poderoso e amado ícone."
A biografia lançada por Kelley gerou controvérsia por abordar assuntos polêmicos, como a identidade do pai da apresentadora, os supostos abusos que ela sofreu na infância e sua dependência em drogas, além de afirmar que Oprah só se interessa por trabalho e é "assexuada". Questionado sobre o fato da cinebiografia se basear em um livro que provocou tanta polêmica, Thompson disse: "Oprah Winfrey é uma mulher poderosa, e isso também é algo que vai fazer nosso filme ficar ótimo."
Sobre o elenco, a ideia é fazer um teste entre atrizes famosas e desconhecidas, mas, após uma longa discussão, Thompson disse que está inclinando para um elenco desconhecido pelo público. "Oprah é um dos rostos mais famosos no planeta, então se colocarmos uma atriz conhecida, talvez fique ainda mais difícil da pessoa convencer como a personagem", explicou, adicionando que o filme será feito sem a participação da apresentadora, até porque ela mesma criticou o livro, o chamando de "pseudobiografia".