Blake Lively contrata ex-membro da CIA para gerenciar crise em disputa judicial com Justin Baldoni

A disputa judicial entre Blake Lively e Justin Baldoni ganhou um novo capítulo. De acordo com a revista Variety, a atriz contratou Nick Shapiro, ex-vice-chefe de gabinete da CIAe assessor sênior do ex-diretor da agência John Brennan, para atuar como estrategista de comunicação na crise que envolve múltiplas ações legais contra o diretor e ator de É Assim Que Acaba.

"A equipe jurídica da Sra. Lively contratou o Sr. Shapiro para assessorar na estratégia de comunicação legal para o processo em andamento sobre assédio sexual e retaliação no Tribunal do Distrito Sul de Nova York", afirmou um representante do escritório Willkie Farr & Gallagher, que representa a atriz.

Com uma trajetória ligada a situações de crise em grande escala, Nick Shapiro fundou a empresa de gestão de crise 10th Avenue Consulting em 2015, após atuar no governo dos Estados Unidos. Entre os casos em que esteve envolvido, estão a resposta à pandemia de H1N1, o atentado da Maratona de Boston, o derramamento de óleo no Golfo do México, além de diversos desastres naturais e ataques cibernéticos.

O especialista não tem histórico de atuação em disputas do entretenimento. 

Acusações e processos

O embate começou quando Blake apresentou uma denúncia ao Departamento de Direitos Civis da Califórnia, em dezembro de 2024, alegando que Justin Baldoni a assediou sexualmente durante as filmagens de É Assim Que Acaba em 2023. A queixa também mencionava que o diretor teria conduzido uma campanha de difamação contra ela no ano seguinte.

O caso ganhou repercussão após uma matéria do The New York Times. No Réveillon de 2025, o ator e mais nove autores, incluindo sua assessora de crise Melissa Nathan, processaram o jornal por difamação, pedindo uma indenização de US$ 250 milhões. Em resposta, Lively processou o grupo por retaliação, e alegou que foi prejudicada após denunciar o assédio.

Pouco depois, Baldoni entrou com uma ação contra a atriz e seu marido, Ryan Reynolds, na qual pede US$ 400 milhões por extorsão civil e difamação.

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