Novo filme mostraria, quase inevitavelmente, o astro do Queen sucumbindo à doença
Peter Freestone, assistente pessoal - e um dos melhores amigos - de Freddie Mercury, conversou com a NME nesta semana sobre a possibilidade de uma sequência para Bohemian Rhapsody (2018), filme biográfico do cantor e do Queen.
Para Freestone, seria uma ideia de mau gosto. Se Bohemian Rhapsody termina com a apresentação em Live Aid em 1985, e Mercury descobriu-se soropositivo em 1987, qualquer sequência seria sobre a doença dele.
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“Não gosto da ideia de Bohemian Rhapsody II. Não importa o que mostrem no filme, ainda teriam que mostrar uns 20 minutos ou meia hora do Freddie morrendo, e não acho que alguém precise ver isso,” esbravejou. “Mesmo que já faça 28 anos, esfregarem isso na minha cara, é desnecessário. E quem em sã consciência ia querer assistir?”
Freestone, próximo a Mercury em vida, foi uma das pessoas que ajudavam a cuidar do cantor quando ele estava morrendo em 1991, encamado pela aids. O assistente agiu como consultor na cinebiografia que rendeu a Remi Malek um Oscar. Aprovou a produção: “Incrível. E os prêmios que ganhou dizem isso.”
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Disse, ainda, que embora entenda as críticas dos fãs nas mudanças da linha do tempo de Mercury, não vê isso como problema: “Não olho como uma história linear. Vejo cada cena isolada e acho a verdade nela. É bem costurado, mas tem verdade em todas as cenas.”