O ato pró-Bolsonaro aconteceu no sábado, 1º de maio, e diversas pessoas não respeitaram o distanciamento social ou uso de máscara
No sábado, 1º de maio, em diversas capitais do Brasil, manifestantes pró-Bolsonaro realizaram atos para defender o presidente e criticar governadores e prefeitos. Na Avenida Paulista, em São Paulo, milhares de apoiadores se aglomeraram - e Jair Bolsonaro (sem partido) usou as redes sociais para agradecer.
“Av. Paulista/SP. O Brasil é verde e amarelo. Obrigado pela confiança. Devemos lealdade a vocês,” escreveu o presidente no Facebook. Não há estimativa de quantas pessoas participaram dos atos, mas, confirme noticiado pelo G1, o grupo ocupou quatro quarteirões da avenida - e muitos não respeitaram o distanciamento social ou o uso de máscaras.
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Além de defender Bolsonaro, diversos manifestantes tinham faixas nas quais pediam intervenção militar, criticavam o ex-presidente Lula e pediam o fechamento do Congresso Nacional.
Poucos dias antes do ato pró-Bolsonaro, o Brasil bateu o trágico número de 400 mil mortes por Covid-19. Para tentar combater o avanço da pandemia de Covid-19, a Organização Mundial a Saúde (OMS) aponta a necessidade de não realizar aglomerações, manter o distanciamento social e usar máscara.
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Segundo projeção do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde da Universidade Washington, o Brasil pode sofrer uma terceira onda de Covid-19 ainda mais letal. Conforme os dados, a partir de julho de 2021, o país pode ter 4.200 mortes diárias no pico.
Para o Brasil não chegar a esse número de mortes, os pesquisadores apontam a necessidade do distanciamento social, uso de máscaras e a importância da aceleração da vacinação no país.
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