Um grupo de veículos jornalísticos afirmou que não se sente seguro para realizar a cobertura diária no local
Jair Bolsonaro criticou novamente a imprensa. Desta vez, o alvo do Presidente da República foi um grupo de veículos jornalísticos que abandonou a cobertura diária na frente do Palácio da Alvorada por não se sentir seguro.As informações são do Uol.
Bolsonaro possui um longo histórico de ataques à imprensa. No início do mês de maio, o presidente mandou um jornalista calar a boca após ser questionado sobre a suposta interferência na Polícia Federal, segundo informações da CBN.
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Já no vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril, divulgado recentemente pelo ministro Celso de Mello e repercutido pelo El País, Bolsonaro diz: “Eu não vou falar com vocês, porque vocês não deturpam, vocês inventam, e potencializam”.
Depois dos inúmeros ataques, o espaço destinado aos jornalistas, chamado de “curralzinho”, foi deixado por profissionais do Uol, Folha de S. Paulo, Grupo Globo, Metrópoles e TV Band.
Nas redes sociais, Bolsonaro afirmou que os profissionais estão “se vitimizando” e comparou a cobertura sobre a morte da vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018, com a da facada que recebeu durante uma campanha eleitoral, também em 2018.
"Estão se vitimizando. Quando levei a facada, não falaram nada. Não vi ninguém da Folha [de S. Paulo] falando 'quem matou Bolsonaro?'. Se for pegar o número de horas que a Globo deu para Marielle [Franco] e para o meu caso, acho que dá 100 para 1, mas tudo bem."
No Twitter, o presidente atacou diretamente do Grupo Globo e o jornal Folha de S. Paulo ao afirmar que os veículos distorcem as declarações dele e, a partir de agora, vão apenas inventar as falas dele.
- A partir de agora apenas inventarão.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) May 27, 2020
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