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Bolsonaro é o presidente com maior rejeição do século

De acordo com Datafolha, rejeição chega a 43%; dados do período para outros presidentes não ultrapassavam 25%

Redação Publicado em 28/05/2020, às 20h45

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Jair Bolsonaro (Foto: Gabriela Bilo / Estadão Conteúdo / Agência Estado / AP Images)
Jair Bolsonaro (Foto: Gabriela Bilo / Estadão Conteúdo / Agência Estado / AP Images)

Datafolha divulgou nesta quinta, 28, pesquisa sobre popularidade do presidente, Jair Bolsonaro. De acordo com dados obtidos entre os dias 24 e 26, a rejeição ao político bateu recorde: 43% da população considera o governo “ruim ou péssimo.” Na última pesquisa, a rejeição era de 38%.

A base de apoiadores, porém, não teve alterações: tanto em 27 de abril, pesquisa anterior, quanto em 28 de maio, a aprovação é de 33% da população. A classificação de “regular” foi de 26% para 22%.

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A maior reprovação de Bolsonaro vem de pessoas com ensino superior - 56% - e estudantes - 65%. Aqueles que aprovam são, em 56% das vezes, empresários. 

Bolsonaro também é o presidente com mais rejeição do século no referido período de governo. Como mostra a Folha, no período aproximado Fernando Henrique Cardoso tinha 25% de rejeição (41% de regular e 30% bom); Lula tinha 17% de reprovação (43% regular e 38% bom); Dilma tinha 5% (29% regular e 64% bom). 

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Uma das maiores mudanças atuais é o apoio de pessoas que ganham 10 ou mais salários mínimos. A rejeição dessa parcela da população chega a 49%, contra 42% de aprovação. De acordo com a Folha, é a primeira vez que há uma divisão quase igual dentro de uma mesma parcela demográfica - e isso enfatiza o confronto político direto, pois formam-se, mais fortemente, dois polos quando antes eram três (contra, a favor e nulo).

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Quanto ao questionamento da capacidade de Bolsonaro de manter-se como presidente, 52% disseram que ele não tem capacidade - contra 49% da pesquisa anterior. A maior parcela daqueles que o julgam incapaz é de estudantes, 71% deles. 45% da população acredita no presidente.

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Datafolha entrevistou 2.069 pessoas adultas para a pesquisa de 28 de maio, e a pesquisa tem uma margem de erro de dois pontos percentuais, para mais e/ou para menos.

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