Reclamação aconteceu durante a live semanal de Jair Bolsonaro
Na última quinta, durante live transmitida no YouTube e Facebook, o presidente Jair Bolsonaro reclamou de críticas da Europa contra o desmatamento no Brasil e disse que o continente "é seita ambiental". Para o político, existe um interesse em começar uma suposta "briga comercial" para desestimular o agronegócio brasileiro.
"O Brasil é uma potência no agronegócio. A Europa é uma seita ambiental, não preservaram nada e atiram em cima de nós o tempo todo de forma injusta, é uma briga comercial. Há interesse em todo o Brasil, somos bombardeados 24 horas por dia", disse Bolsonaro. "Parte da mídia aproveita o momento para criticar o governo, como se anteriores estivesse uma maravilha a questão ambiental no Brasil".
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Além disso, o presidente seguiu com acusações à imprensa: "Somos o tempo todo acusados injustamente de maltratar o meio ambiente do Brasil. A imprensa lá fora criticando o Brasil, imprensa que fraudou números para criticar o governo, fica ameaçando o tempo todo". Ele adicionou que "90% desses focos de calor são em áreas desmatadas. Não é novo incêndio. E 5% são em terras indígenas, o índio que faz isso".
No entanto, Bolsonaro reconheceu que, em relação ao meio ambiente, "não é que estamos indo bem, tem coisas para fazer, mas não é esse trauma todo que fazem contra o Brasil". Ele então mudou de assunto e passou a mostrar atos de apoiadores do atual governo em fotos impressas.
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Na live, Jair Bolsonaro também lamentou a medida provisória 910 não ter sido votada no Congresso. Para ele, isso aconteceu porque "a esquerda ainda tem uma influência muito grande dentro do Parlamento". O presidente ainda citou partidos como PT, PDT, PCdoB, PSOL e Rede Sustentabilidade como principais agentes nesse acontecimento.
Vale lembrar que na última quinta, 16, o governo publicou no Diário Oficial da União um decreto que consiste em proibir queimadas no território brasileiro por 120 dias. O documento foi assinado por Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, e pelo presidente.
Segundo o Uol, esse decreto foi firmado depois de empresários e investidores pressionarem o governo, por conta da atitude em relação ao combate do desmatamento da Amazônia. No início de julho, o governo liberou dados que mostravam o número de focos de incêndio na região, que aumentou 20% no mês passsado e foi o nível mais alto, em 13 anos, daquele mês.
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