O famoso casal de atores também teve a colaboração de Amal Alamuddin, noiva de Goerge Clooney
O ator Brad Pitt e a noiva de George Clooney, Amal Alamuddin, se juntaram a Angelina Jolie no combate contra o estupro em situações de guerra. Eles participaram do terceiro dia de uma conferência organizada por Angelina e pelo ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague, em Londres, de acordo com o The Telegraph.
Brad Pitt e Angelina Jolie devem voltar a trabalhar juntos pela primeira vez em nove anos.
Em seu discurso, vestindo preto, a atriz disse: “Estamos aqui pela garota de nove anos de idade em Uganda, sequestrada e forçada à escravidão sexual. Estamos aqui pelo homem na Bósnia, anos após ter sido estuprado, que continua estigmatizado, incapaz de ganhar dinheiro suficiente para comprar pão para a família”.
“Estamos aqui por todos os esquecidos, sobreviventes escondidos que se sentem envergonhados ou abandonados. E por todas as crianças estupradas – queremos que o mundo inteiro ouça as histórias deles e entenda que essa injustiça não pode ser tolerada, e que dor e compaixão não são suficientes”, completou ela.
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O ministro Hague, em seguida, comentou a participação de Angelina desde o primeiro dia do evento: “Minha admiração pelo trabalho dela tem crescido ainda mais ao longo dos últimos dois anos. Ela tem o poder de falar ao mundo inteiro, conscientizar e mudar atitudes. E essa combinação pode ser extraordinária. Isso é, em muitos aspectos, um grande exemplo do futuro das políticas internacionais e de como elas devem ser conduzidas. Não é mais restrito apenas à presença dos governos”.
Angelina e Hague aderiram a um protocolo internacional que eles acreditam poder “acabar, realmente, verdadeiramente, com a impunidade” nesses casos. A advogada e política britânica Baronesa Warsi ainda comentou que, com a chegada de Pitt, estava sendo montado o “Time Hague”, se referindo à força adquirida pelo ministro do partido conservador.