Brasil obtém repatriação de mais de 100 filmes nacionais

Nesta segunda-feira, 19 de junho, foram comemorados os 125 anos do Cinema Nacional. Em celebração, foi anunciado o resgate e repatriação de 144 obras que estavam no acervo cinematográfico de Roma desde 1979.

Os filmes resgatados foram todos encaminhados à Agência Nacional do Cinema (Ancine) onde foram guardados, entre se obras estavam grandes nomes da literatura e símbolos da cultura brasileira como Macunaíma e Vidas Secas.

“O retorno desse acervo é um reencontro do país com sua própria cultura, com sua memória e sua identidade. Reforça também a importância do trabalho de preservação e de difusão das obras para os estudiosos e os amantes do cinema, que será feito aqui pela Cinemateca Brasileira” disse Margareth Menezes, ministra da Cultura, via G1.

+++ LEIA MAIS: Walter Salles Júnior: O cineasta mais rico do mundo é brasileiro

“EVENTO OLÍMPICO”

A música do Deep Purple mais difícil de se cantar segundo Ian Gillan

GRATIDÃO

O agradecimento aliviado de Mike Shinoda após Linkin Park lançar novo álbum

As obras ficaram tanto tempo na Itália por dificuldades de serem enviadas para o Brasil pelo custo e cuidados necessários para não serem danificados. Antes pertencentes à Embrafilme que fechou, o material ficou sob cuidados da embaixada brasileira na Itália.

Ao todo, o material soma 524 rolos de filme de acetato, pesando cerca de duas toneladas, e foi transportado ao Brasil pela Força Aérea Brasileira (FAB) junto ao Itamaraty, Ancine e Secretaria do Audiovisual.

“É possível que haja ali títulos considerados ‘perdidos’, dos quais já não existem outras cópias no Brasil”, disse Hudson Caldeira, chefe do Setor Cultural da Embaixada do Brasil em Roma. Ele alertou ainda para a possibilidade de alguns arquivos estarem danificados pelo tempo ou problemas no transporte.