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Brasil vive ‘inferno furioso de surto’ da pandemia, diz OMS

Segundo diretores da Organização Mundial da Saúde, não há vacinas em estoque para enviar ao país

Redação Publicado em 09/04/2021, às 15h02

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Limpeza de ruas na Favela Vila Ipiranga, em Niterói (Luis Alvarenga/Getty Images)
Limpeza de ruas na Favela Vila Ipiranga, em Niterói (Luis Alvarenga/Getty Images)

Nesta sexta, 9 de abril, diretores da Organização Mundial da Saúde (OMS) realizaram entrevista coletiva para falar sobre a pandemia de Covid-19. No evento, Bruce Aylward, conselheiro sênior para o diretor-geral, explicou que a situação do Brasil é preocupante. As informações são do site Metrópoles.

Segundo Bruce Aylward, Brasil vive “inferno furioso de surto”, e não há estoque de vacinas para a OMS enviar ao país. “Não temos vacinas disponíveis agora pela Covax Facility para reduzir o risco de pessoas que estão tentando entregar serviços e a população mais idosa.”

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“O que precisamos reforçar é que é crucial seguir os passos comprovados cientificamente para reduzir a velocidade do vírus, identificar os casos rapidamente, isolar imediatamente os infectados e seus contatos. Estamos falando disso há muito tempo, mas é o que diminui a transmissão mais rápido,” continuou o conselheiro sênior.

Na quinta, 8 de abril, o Brasil bateu um novo recorde diário de mortes por Covid-19: foram 4.249. Atualmente, são mais de 345 mil óbitos pela doença, além de 13,3 milhões de infectados em todo o país.

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Apesar de falar sobre a importância da vacina para melhorar o cenário brasileiro Bruce Aylward explicou que não é suficiente. Segundo o conselheiro, a demora para aplicar as doses, assim como a quantidade insuficiente e os dias necessários para fazer efeito são alguns dos motivos.

“A imunização tem um efeito muito baixo em limitar o risco nesse momento. A situação do Brasil requer uma ação aplicada em escala massiva,” disse. 


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