"O Sacha se tornou um saco. Nos divertimos com ele tendo ideias sobre o filme, mas ele saiu falando inverdades por aí a respeito do que aconteceu", diz o guitarrista
Brian May, guitarrista do Queen, negou as afirmações de Sacha Baron Cohen de que a banda queria registrar uma versão “limpa” da vida de Freddie Mercury em uma cinebiografia do grupo.
Sacha Baron Cohen, que a princípio interpretaria Freddie Mercury na cinebiografia do Queen (projeto que acabou não indo adiante e permanece empacado), revelou recentemente que diferenças criativas bastante significativas foram o motivo por trás do cancelamento do projeto. Um mês depois de Cohen ter dado o lado dele da história, May negou as alegações do ator em entrevista para o jornal The Daily Mail.
"O Sacha se tornou um saco. Nos divertimos com ele tendo ideias sobre o filme, mas ele saiu falando inverdades por aí a respeito do que aconteceu", diz o guitarrista.
De acordo com Cohen, os dois lados discordavam desde o início a respeito de qual direção a cinebiografia deveria seguir: ele queria algo verdadeiro e impudico, com foco nas “ótimas histórias” de Mercury e seu “estilo de vida extremo”, enquanto os outros integrantes do Queen tinham uma visão bem diferente.
“Nós por acaso fomos em algum momento o tipo de pessoa que se esquiva da verdade? Creio que não”, se defendeu May, que ainda apoiou a decisão da produção de abandonar o plano de ter Cohen como protagonista. “Não foi sem motivo, como ficou provado, se você assistir ao que ele tem feito ultimamente’, falou ele, provavelmente como uma indireta à comédia mais recente do ator, Irmão de Espião.
Em novembro, quando o projeto de cinebiografia do Queen foi reativado e com um novo roteirista, correram boatos de que os produtores estavam atrás de Ben Whishaw para interpretar Mercury. May confirmou o interesse da banda em escalar Whishaw, “um ator de verdade”, se comparado a Cohen. Ainda não há um diretor contratado para o longa, contudo.