Nova sensação da Netflix é baseada em série de livros da autora Julia Quinn
Amanda Marques | @tropicanasounds Publicado em 09/01/2021, às 18h00
Bridgerton, que estreou na Netflix no dia 25 de dezembro de 2020 em parceria com Shonda Rhimes, é um verdadeiro sucesso. A série conta a história da família Bridgerton, parta da alta sociedade, durante o período da Regência na Inglaterra, e passa longe de clichês ao retratar assuntos como romance, relações familiares e toxicidade.
Trilha sonora inovadora, atuações de peso e ambientação de tirar o fôlego são alguns dos pontos positivos da série, baseada nos livros de Julia QuinnOs Bridgertons - a primeira temporada reconta os fatos de O Duque e Eu. Ainda que uma adaptação fiel, Bridgertoné responsável por trazer à tela personagens que não estão presentes na obra de Quinn. Confira quem são eles.
A monarca inglesa tem grande impacto na vida da alta sociedade, influenciando o futuro das debutantes através de opiniões ácidas e eventos pomposos. Presença impactante na série, a Rainha Charlotte, interpretada por Golda Rosheuvel, não faz parte dos livros. Julia Quinn comentou: "Eu estou em constante dúvida se deveria ter escrito ela nos livros ou não, mas fico feliz que não tenha. Acho que não teria feito um trabalho tão bom quanto a série."
Em O Duque e Eu, Daphne Bridgerton enfrenta diversos problemas para encontrar pretendentes apropriados, o que torna a relação dela com o Duque de Hastings parcialmente diferente do que é mostrado na série, onde a mesma é extremamente popular. A adição do Príncipe Frederick da Prússia foi uma solução inteligente para causar conflito entre o casal principal, já que o mesmo não está presente nos livros.
A cantora de ópera e interesse amoroso de Anthony Bridgerton, Siena Rosso, desempenha um papel importante na primeira temporada, representando tudo que o visconde anseia e não pode ter: uma vida livre das imposições da alta sociedade. Os livros contam com a presença da cantora Maria Rosso, mas a história de ambas é diferente.
Inicialmente, Will e Alice parecem ser apenas acessórios para auxiliar o desenvolvimento do arco de Simon Basset, o Duque de Hastings. Porém, durante a temporada, ambos ganham mais importância, com Will questionando a honra dele através do trabalho e família, e Alice oferecendo conselhos importantes sobre relacionamentos para Simon.
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Na série de livros de Julia Quinn o Lorde Featherington já está morto, mas Bridgertonressuscitou o personagem para justificar a estadia prolongada de Marina Thompson na casa da família. A morte do Lorde no final da temporada garante um gancho para a próxima, já que o futuro da família Featherington torna-se incerto com o misterioso novo herdeiro.
A introdução de Henry Granville justifica a mudança no comportamento do segundo filho dos Bridgerton, Benedict, que afasta-se cada vez mais dos ideais da alta sociedade para mergulhar em uma vida boêmia. Henry é um pintor gay e cavalheiro da sociedade que apresenta Benedict à novas possibilidades.
A modista da cidade foi adicionada à série como uma comerciante francesa divertida que atrai a atenção de Eloise Bridgerton, já que a mesma acha que Delacroix pode ser Lady Whistledown. No decorrer da série também descobrimos que Genevieve é amante de Benedict, ainda que nunca tenha sido escrita nos livros.
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