O ex-Beatle e o Rei do Pop ficaram bem próximos durante as sessões de Thriller, mas o que veio a seguir?
No final dos anos 1970, Michael Jackson interpretou uma música escrita por Paul McCartney - como milhares de outros artistas haviam feito. Mas este foi apenas o início da parceria entre o ex-Beatle e o futuro "Rei do Pop".
Durante as gravações de Thriller, o álbum mais vendido de todos os tempos, os dois cantaram juntos no estúdio. A faixa "The Girl Is Mine" fez o maior sucesso, mas "Say Say Say", lançada no ano seguinte, tornou-se um sucesso ainda maior para o par.
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Nessa época, McCartney e Jackson ficaram bem próximos. Segundo várias fontes, foi então que McCartney explicou a Jackson os benefícios de possuir os direitos autorais das próprias composições.
Em 1985, Jackson comprou o "avô" de todas as publicações: sim, o catálogo dos Beatles. Embora McCartney tenha tido a chance de recuperá-lo, ele considerou a compra de Jackson um movimento "desonesto". E a amizade deles esfriou.
Muito tempo depois, em 2006, McCartney revelou ao New York Post que tinha ressentimentos de Jackson pela fortuna que as músicas creditadas a Lennon-McCartney lhe trouxera.
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"Enviei algumas cartas a Jackson", disse McCartney (via ABC News). “E eu escrevi: 'Michael, você não acha que, depois de 30 anos sendo razoavelmente bem-sucedido, eu não posso ganhar um aumento?'"
De acordo com McCartney, Jackson retrucou que eram "apenas negócios", e parou de respondê-lo depois de um tempo. Depois que Jackson morreu, em 2009, McCartney afirmou que teve a honra de conhecê-lo e trabalhar com ele. E até hoje o ex-Beatle paga para apresentar as próprias músicas.
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