O corpo atriz, que morreu em dezembro de 2009, passou por um novo exame e foram encontradas substâncias tóxicas
A morte da atriz Brittany Murphy, ocorrida em dezembro de 2009, sofreu uma reviravolta inesperada. De acordo com um novo laudo, emitido pelo laboratório The Carlson Company, contratado pelo pai da atriz, Murphy e o marido, o produtor Simon Monjack, podem ter sido envenenados. Os dois morreram em um intervalo de cinco meses e, segundo o laudo, os organismos de ambos tinham dez metais pesados em quantidades bem acima do normal. As informações são do site do New York Post.
À época, a polícia de Los Angeles havia determinado a causa da morte de Murphy e do marido como anemia e pneumonia, mas o pai da atriz nunca aceitou isso como verdade e tem brigado todos esses anos pela autorização para fazer mais exames – especialmente porque teria sido muita coincidência ela e o marido terem a mesma causa de morte em tão pouco tempo.
As amostras de cabelo de Murphy, que tinha 32 anos, continham níveis de duas a nove vezes acima do que a Organização Mundial de Saúde considera “altos” para uma série de produtos tóxicos, que costumam fazer parte da composição de veneno de rato e inseticida. De acordo com o laboratório, os sintomas apresentados pelo casal pouco antes da morte - dores de cabeça, dores abdominais, tonturas, tremores, taquicardia, tosse, falta de ar e pneumonia – estão de acordo com aqueles apresentados por pessoas que sofrem envenenamento por essas substâncias.
Agora, deverá ser investigado se o casal foi exposto acidentalmente a esses produtos ou se houve “intenção criminosa”.
“Minha filha não era anoréxica e nem viciada em drogas, como sugeriram repetidamente. Brittany e Simon foram ridicularizados pelo The Hollywood Reporter quando reclamaram sobre estarem sendo constantemente vigiados e temerem por suas vidas. Não descansarei até que a verdade sobre esses trágicos eventos seja revelada. Haverá justiça para Brittany”, disse Angelo Bertolotti, pai da atriz, ao Examiner.