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Canadense inaugura coletânea de 100 livros que só serão lidos em 2114

Obras farão parte da Biblioteca do Futuro, na Noruega, e serão mantidos em sigilo até o ano estabelecido

Redação Publicado em 31/05/2015, às 10h06 - Atualizado às 15h35

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Artista conceitual escocesa - Reprodução/vídeo
Artista conceitual escocesa - Reprodução/vídeo

Nos próximos 99 anos, 99 livros serão escritos e mantidos em sigilo sem que ninguém os leia até 2114, quando, acredita-se, os habitantes de um mundo bastante diferente terão contato com a realidade dos seus antepassados.

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Trata-se do “Future Library” (Biblioteca do Futuro). O projeto, de autoria da artista conceitual Katie Paterson (na foto acima), foi estreado pela canadense Margaret Atwood, que recentemente escreveu It’s Scribbler Moon. A cada ano, mais 99 obras serão criadas.

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Todos os manuscritos serão armazenados em uma biblioteca pública de Oslo, na Noruega, onde foram plantadas mil árvores que serão usadas para imprimir 3 mil cópias destes trabalhos, assim que todos estiverem prontos. Cem dessas cópias já foram vendidas por antecipação ao preço de 600 libras - quase R$ 3 mil.

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“Tem algo de mágico nisso. É como a história da Bela Adormecida. Os textos vão dormir por 100 anos e então voltarão à vida. Algum ser humano vai estar esperando para recebê-los? Vai existir uma Noruega? Existirão florestas? Haverá livrarias? Quais palavras serão diferentes, arcaicas, obsoletas? Haverá computadores?”, questiona Margaret.

Este não é o primeiro projeto inovador criado pela escocesa Katie Paterson. Ela também já enterrou um nano grão de areia na imensidão do deserto do Saara e transmitiu para pessoas em uma galeria de arte, pelo telefone celular delas, o som de uma geleira se derretendo.