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Cantora de apoio do Guns N' Roses conta como eram as turnês nos anos 1990

Em entrevista a Rolling Stone EUA, Melissa Reese revela que por trás do glamour da icônica banda também existiam tensões

Redação Publicado em 29/06/2020, às 16h27

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Guns N' Roses (Foto: Gene Ambo / Media Punch / IPX)
Guns N' Roses (Foto: Gene Ambo / Media Punch / IPX)

Melissa Reese foi a primeira integrante feminina oficial dos Guns N’ Roses. Ao lado de Cece Worrall-Rubin (saxofone), Lisa Maxwell (saxofone), Anne King (trompete) e Tracey Amos e Roberta Freeman (backing vocals), todas foram trazidas a bordo nos primeiros meses da turnê Use Your Illusion no verão norte-americano de 1991 do grupo. 

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Nenhuma delas, de fato, fez parte da formação do grupo fora da turnê, porém, elas desempenharam um papel imenso no processo de criação da banda durante o pico comercial, segundo um artigo publicado pela Rolling Stone EUA, principalmente Reese.

Em entrevista à revista norte-americana, a cantora contou como foi trabalhar com o lendário grupo durante aquela década. Inicialmente, quando foi convidada, Reese afirmou que não era uma fã ávida do grupo, porém, passou a admirá-los conforme conheceu o trabalho que eles estavam fazendo. 

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"Quando entrei na turnê, pensei que eles fossem pequenos bad boys do rock and roll zoando por aí e que não levavam nada a sério, pois eram jovens. Porém, vi que Axl levava muito a sério o vocal ao fazere exercícios e muita disciplina. Ele estava determinado a ser o melhor que poderia ser", conta. 

Grande parte da turnê chegou a ser documentada por uma equipe de filmagem, porém, o material nunca foi lançado ao público. Durante a entrevista, Freeman relembrou sobre como era viajar com todos aqueles equipamentos e algumas lembranças dos bastidores. 

"[Eles] filmavam tudo, desde a chegada ao avião até os bastidores enquanto nos preparávamos. Não lembro se foi desde o começo, acho que [a equipe de filmagem] entrou no meio da turnê, mas lembro que era chato às vezes. Parecia invasivo, mas estavam documentando aquele período, que agora, é um período histórico. Uma das mais longas turnês do rock and roll". 

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Segundo a cantora, por trás de todo o glamour da banda, existiram muitas tensões ao longo da turnê desde atrasos ao cansaço pela extensa agenda de shows. "Se estava marcado para 20h, atrasaria para 22h, pelo menos. Lembro que, às vezes, o show começava meia-noite. Eu ficava pronta, em aquecia e tentava não cair no sono". 

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