Nheengatu será lançado pela gravadora Som Livre e chega às lojas no dia 12 de maio
Na história bíblica, a humanidade tentou chegar até Deus por meio de uma torre que rasgaria o céu. A tentativa não deu certo, justamente pela falta de entendimento entre aqueles que a construíam, cada um falando uma língua diferente. A imagem da tela de Pieter Bruegel, pintor holandês, na capa do novo disco do Titãs contrasta justamente com o título selecionado pela banda para o 18º álbum de estúdio.
A Festa Parece uma Vida: os 30 anos loucos de Titãs.
Nheengatu, nome escolhido para o trabalho, representa a língua geral criada pelos jesuítas no século 17 para unificar os dialetos indígenas em um só. A ideia, segundo o comunicado enviado pela banda, simboliza “um paradoxo pela associação da imagem de uma torre destruída pela falta de entendimento com uma língua criada para favorecer o entendimento, retratando contradição do Brasil atual”.
“Seria uma estupidez completar 30 anos e não comemorar”, diz Branco Mello, do Titãs.
O novo álbum interrompe um período de cinco anos sem um disco de estúdio da banda. O último havia sido Sacos Plásticos (2006), ainda com o baterista Charles Gavin – o último titã original a deixar o grupo, em 2010.
Saiba como foi o show do Titãs na festa de aniversário de 6 anos da Rolling Stone Brasil.
Paulo Miklos, Branco Mello, Sérgio Britto e Tony Bellotto, em companhia do baterista Mario Fabre, comemoraram os 30 anos do disco Cabeça Dinossauro em 2012 e seguiram com a turnê Futuras Instalações, ao longo do ano passado.
Nheengatu desta vez será lançado pela Som Livre e terá produção de Rafael Ramos. O disco chega às lojas no dia 12 de maio.
Titãs lança Cabeça Dinossauro Ao Vivo 2012, gravado no Rio de Janeiro.