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Carta de executivo a fã revela por qual razão disco de estreia do The Clash foi rejeitado nos EUA

Lançado em 1977 na Inglaterra, o autointitulado sucesso The Clash só chegou à América do Norte dois anos depois

Redação Publicado em 13/06/2015, às 13h04

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Galeria – Separações mais conturbadas do rock– The Clash - AP
Galeria – Separações mais conturbadas do rock– The Clash - AP

O autointitulado álbum de 1977 do The Clash é considerado uma das maiores estreias de uma banda em todos os tempos. No mercado dos Estados Unidos, porém, o disco não chegou até 1979. Quase quatro década depois, uma carta explica exatamente o motivo.

A Fúria e a Força do Clash: Como a raiva que alimentou a única banda que fazia a diferença também a destruiu

“Eu, pessoalmente, sou um ávido fã do Clash”, escreveu em 1977 o diretor da Epic Records Bruce Harris ao aficionado por punk Paul Dougherty. “Minha responsabilidade não é, contudo, lançar discos de que eu goste e sim discos que eu sinta que vão trazer lucro para a empresa”.

A Fúria e a Força do Clash.

A incrível carta é datada de 29 de novembro de 1977, apenas um mês depois de o Sex Pistols ter lançado Never Mind the Bollocks, Here's the Sex Pistols, um álbum que Harris argumentou ser sonoramente muito superior ao do The Clash.

“O álbum do Sex Pistols, por sinal, é produzido da forma devida e, como resultado, soa muito forte e captura a força da banda. Acredito que o Clash possa fazer discos melhores do que esse primeiro e esses são os discos que nós deveríamos trazer para o mercado dos Estados Unidos”.

A Epic pode ter se negado a inicialmente lançar The Clash nos Estados Unidos em 1977, mas cópias importadas da Inglaterra foram levadas ao país, somando mais de 100 mil unidades vendidas. A banda ainda lançaria nos anos seguintes Give 'Em Enough Rope, de 1978, e London Calling, de 1979.