Adam Goldstein, parceiro musical de Travis Barker, do Blink-182, morreu há um mês; comunicado desta terça, 29, descarta hipótese de suicídio
A morte de Adam Goldstein, o DJ Adam, foi causada por overdose acidental, após mistura de diversas substâncias, entre elas cocaína e Vicodin. É essa a conclusão do New York Medical Examiner, centro médico que realizou a autópsia.
Goldstein foi encontrado morto aos 36 anos, no dia 28 de agosto, em seu apartamento, em Nova York. Um ano antes, o artista havia escapado de um acidente de avião, do qual também saiu ileso Travis Barker, baterista do Blink-182 e parceiro musical. Na ocasião, faleceram quatro pessoas.
"Nós tocamos os testes e a investigação junto ao NYPD [departamento policial de Nova York]. Na nossa opinião, essa foi uma overdose acidental, e não um suicídio", declarou à revista People nesta terça, 29, Ellen Borakove, porta-voz do instituto médico.
A hipótese de suicídio foi levantada no começo do mês, após boatos de que os médicos encontraram oito comprimidos de OxyContin (remédio recomendado para tratar de dores crônicas) no estômago e um nono na boca do músico. Autoridades também teriam encontrado indícios de crack próximos ao corpo de Goldstein.
O problema com drogas de DJ AM não era segredo - tanto que ele havia gravado episódios para um reality show inédito da MTV, Gone Too Soon, em que ajudava jovens a confrontar dependência química. Na série, Goldstein teria segurado um cachimbo de crack pela primeira vez em 10 anos. Segundo informações que vieram à tona na semana passada, o canal estaria negociando com a família do falecido para levar ao ar alguns capítulos do programa. Originalmente, a estreia estava marcada para 5 de outubro - data que, por motivos óbvios, parece improvável de vingar.
Como DJ, Goldstein remixou sons para Madonna, Will Smith e Papa Roach, entre outros. Ele foi, ainda, membro do Crazy Town, grupo com influências de rock e hip hop.