Marcão Britto e Thiago Castanho acusam Alexandre Lima Abrão de falsificação de documentos, filho do cantor contesta a acusação
Após ser acusado de falsificação de documentos pelos ex-integrantes do Charlie Brown Jr, Alexandre Lima Abrão, filho do ex-vocalista, Chorão, se defende. Por meio de um comunicado enviado ao Splash por Carolina Galdino, sua representante legal, o rapaz reconhece a falsificação, mas alega ter sido vítima de um golpe.
Segundo Alexandre, uma pessoa teria se passado por representante da Peanuts Worldwide, dona dos direitos do personagem Charlie Brown. Jorge Roque, advogado de Marcão Britto e Thiago Castanho, levou um Acordo de Coexistência de Marcas com assinatura falsificada de Susan Osit, vice-presidente sênior da empresa, à justiça. O documento teria como finalidade o compartilhamento da marca com Alexandre.
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A defesa do filho de Chorão alega que tudo se deu por conta de um golpe. no comunicado, a advogada informa que alguém se passou por representante da Peanuts e citou o registro de um Boletim de Ocorrência. O comunicado informa ainda que a invalidação do documento foi pedida assim que souberam da falsificação.
Veja abaixo o comunicado (via Splash).
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Comunicado de Alexandre Abrão representado pela advogada Carolina Mansinho Galdino "A acusação de falsificação não se sustenta, o que já é de conhecimento do Thiago e Marcão, haja vista eles já terem levado esse mesmo tema em processo anterior e no qual não obtiveram êxito. Sobre o documento citado, fui procurado pelos representantes da empresa que se apresentou como representante da Peanuts no Brasil, propondo um acordo de coexistência. Após algumas tratativas, o acordo foi firmado com, até então, quem acreditava ser a representante da Peanuts. No acordo, tanto o CBJR quanto a Turma do Snoopy conviveriam em harmonia.
Contudo, posteriormente fui procurado por 'novos' representantes da Peanuts que informaram desconhecer o acordo de coexistência firmado. Ao tomar ciência do golpe, imediatamente notifiquei extrajudicialmente a empresa para apresentar (i) todo o histórico sobre a negociação, tratativas e/ou acordos prévios à assinatura dos documentos, contendo todas a mensagens e endereços eletrônicos dos representantes da empresa Peanuts autorizando o acordo e (ii) que se abstivessem de realizar qualquer diligência em meu e em nome da Green Goes.
Em resposta, a empresa informou que obteve os documentos de uma terceira pessoa e que tal pessoa não estava respondendo para que pudesse comprovar a veracidade. Nesse mesmo momento, percebendo o ocorrido, pedi desistência de todos os processos no INPI em que o documento havia sido juntado, a restituição de todos os gastos e custas (que foi devolvido pela empresa) e, importante frisar, registrei o devido Boletim de Ocorrência contra a empresa que havia me contatado a fim de resguardar direitos. Possuo todos os documentos para comprovar esses fatos caso necessário.