Marcão Britto e Thiago Castanho travaram batalha no TJ-SP contra Alexandre Lima Abrão, filho de Chorão, pela autorização do uso do nome da banda
Marcão Britto e Thiago Castanho, ex-membros do Charlie Brown Jr., travaram batalha no TJ-SP contra Alexandre Lima Abrão, filho de Chorão, pela autorização do uso do nome da banda. A defesa dos músicos alega que Alexandre falsificou assinatura em um "Acordo de Coexistência de Marcas".
No documento supostamente fraudado, a Peanuts Worldwide, empresa que possui os direitos do personagem Charlie Brown, concorda em compartilhar gratuitamente os direitos do uso da marca no Brasil para Alexandre e para a Green Goes, deixada por Chorão ao filho.
Jorge Roque, advogado de Marcão e Thiago, afirma que Alexandre forjou a assinatura de Susan Osit, vice-presidente sênior da empresa. "Mesmo sem a realização de perícia, é possível notar por um simples olhar leigo que ambas as assinaturas contêm as mesmas falhas de caneta e estão dispostas em idêntica geometria, não sendo crível que uma pessoa consiga assinar dois documentos de maneira completamente igual", disse Roque à Splash.
"Ao que tudo indica, eles [Alexandre e seus representantes] forjaram um suposto 'Acordo de Coexistência de Marcas', o que, em tese, configura os crimes de falsificação de documento particular e/ou de falsidade ideológica."
A defesa ainda acrescentou que a Peanuts enviou notificação aos artistas informando que a empresa não autoriza o uso da marca Charlie Brown por terceiros.