Com baixista estreante, Buckcherry faz show enérgico no Monsters of Rock

Banda, com Kelly LeMieux no baixo, mostrou competência e boas canções

Lucas Reginato

Publicado em 20/10/2013, às 20h03 - Atualizado às 22h14
O Buckcherry fez apresentação marcante no segundo dia de Monsters of Rock 2013. - Stephan Solon/XYZ Live/ Divulgação
O Buckcherry fez apresentação marcante no segundo dia de Monsters of Rock 2013. - Stephan Solon/XYZ Live/ Divulgação

Muita gente já guardava lugar para shows de Aerosmith, Whitesnake e Ratt quando o Buckcherry subiu ao palco do segundo dia de Monsters of Rock 2013. Diante da variada plateia, a banda teve oportunidade de conquistar novos fãs depois de passar pelo país há dois anos para abrir shows do Motley Crue. E, se não foi avassaladora, pelo menos se apresentou com competência de bons instrumentistas.

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Visualmente, o Buckcherry é uma coleção de clichês. Tatuagens, bandanas vermelhas, chapéus modernosos e um vocalista marrento. Mas mostraram personalidade com um show potente. Mesmo o baixista estreante, Kelly LeMieux, desempenhou um bom papel. Mais discreto que seus colegas, contudo, que não escondem a qualidade.

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O baterista Xavier Muriel cresceu em “Broken Glass”, encaixada logo no início do repertório. Vestido com uma camiseta azul da seleção brasileira, atacou o instrumento com vontade e pulsou com força nas caixas de som. Os dois guitarristas, Stevie D e Keith Nelson, também mostraram talento em duelos e solos bem feitos em canções como “Sorry” e "All Night Long". Dançantes, as faixas são envolventes mesmo quando o vocalista Josh Todd demonstra despreocupação. Mas é um competente frontman. Tem personalidade e enfrenta o público sem grandes declarações de amor. Cativa ao se entregar em refrãos como o de “Gluttony”.

As músicas do Buckcherry emulam uma agressividade aparente, mas são inofensivas. “Crazy Bitch”, principal hit da banda, lançado em 2006, é sexy e conclui de forma exemplar a apresentação. Assim se despediu bem o vocalista, que falhou, desajeitado, ao tentar dialogar diretamente com a plateia. A canção enérgica foi um belo estímulo para quem enfrentaria ainda algumas horas mais de rock and roll.

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