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Com disco em três línguas, Pabllo Vittar está pronta para ganhar o mundo [ENTREVISTA]

A cantora lançou 111 no dia de seu aniversário de 25, e abriu uma porta brasileira para o inglês e para o espanhol

Yolanda Reis Publicado em 12/11/2019, às 19h40

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Pabllo Vittar (Foto: Ernna Cost)
Pabllo Vittar (Foto: Ernna Cost)

A última semana foi bem cheia para Pabllo Vittar. Primeiro, com o lançamento de 111 (lê-se “cento e onze”), a primeira parte de seu novo disco, no dia 31 de outubro. Fez uma festa de lançamento na Audio, em São Paulo, e aproveitou para comemorar seu aniversário de 25 anos, no dia 1/11 (entendeu a referência do nome do álbum?). Para completar, foi até a Espanha, onde apresentou “Flash Pose” no EMA da MTV. Ainda ganhou o prêmio de Melhor Artista Brasileira.

Depois do turbilhão, procura descansar. Foi até Uberlândia, casa do pai dela, para tentar esvaziar um pouco a mente. Mas não consegue; não de verdade. Todo o trabalho - e a diversão gigantesca - não sai da sua cabeça. O que, afinal, pode ser bom, já que não demora a começar a turnê de 111 - e um monte de apresentações internacionais em 2020, quando tocará no Lollapalooza da Argentina e do Chile.

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Será uma ótima maneira de explorar o novo disco. Pois ele é, acima de tudo, internacional. Vittar quis tentar uma nova conexão com os fãs, e gravou em três línguas diferentes: português (“Amor de Que” e “Parabéns,” com Psirico), espanhol (“Ponta Perra”) e inglês (“Flash Pose,” com Charli XCX).

O trabalho trilíngue é, acima de tudo, uma homenagem aos fãs. “É para poder conversar com eles," explica Pabllo Vittar. "Fiz turnês na América, e toquei na Espanha, e vi o esforço para cantar as minhas músicas. Então, resolvi fazer isso para me conectar com eles. Eu queria faz tempo, tempo, mas não pensava que um dia ia gravar em espanhol. Mas a vida alinhou isso,” brinca. 

Gosta do resultado que obteve, com um sotaque único em cada uma delas. Mas garante que não teve, realmente, dificuldade. Para o inglês, embora não seja fluente, relembrou toda a vivência que teve com séries e filmes internacionais. E para o espanhol? “Sou da era Rebelde,” explica, rindo.

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A “versão brasileira” ficou com “Parabéns,” e um clipe animado dirigido pela própria cantora em parceria com Flávio Verne. A segunda música em português foi “Amor de Que,” cujo clipe começou a ser filmado nesta terça, 12. A artista não quis dar muitos detalhes para não estragar a surpresa, mas os fãs podem esperar um vídeo “bem arrochado.” 

O mais importante para Pabllo é não perder a “brasilidade” de suas canções. Para isso, busca inspiração em si mesma, pois garante ser inteiramente brasileira. É isso o que quer apresentar em suas canções: a verdade dela mesma. Assim, garante, vai encontrar reconhecimento de quem ouve, e identificação dos fãs.

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É o que quer, também, lançar na parte 2 de 111. Pabllo participou ativamente da produção das músicas para ter certeza que tudo ali seria um retrato pessoal. E o que podemos esperar das próximas músicas? “Várias misturas que as pessoas não estão acostumadas. E muita brasilidade, mas tudo muito novo.”

Finalizou o papo agradecendo aos fãs. E, apesar do turbilhão do que está por vir, Pabllo Vittar prometeu, antes de desligar o telefone, aproveitar para tentar descansar um pouco na casa do pai. Antes que 2020 a envolva em uma empreitada para conquistar o mundo.