Mesmo sem ser dona de nenhum hit estrondoso, ela conseguiu conquistar o carinho do público no Summer Soul Festival
Mesmo sem nenhum grande hit no repertório, aquelas músicas que são garantia de que o público cantará junto, o balanço da cantora Rox, alternando e unindo o reggae e o soul, foi uma boa surpresa no Summer Soul. A apresentação dela, assim como a de Dionne Bromfield, que a antecedeu, foi curta (40 minutos), pontual (das 19h50 às 20h30) e doce. O Anhembi, em São Paulo, continuava razoavelmente vazio quando a inglesa subiu ao palco, mas isso não relegou ao show uma atmosfera necessariamente desanimada.
Elegante, com um longo azul que poderia levá-la do palco diretamente a um casamento sem ter que trocar de roupa, Rox começou a performance com uma intro, uma versão de "Bang Bang (My Baby Shot Me Down)", da Cher, emendando “No Going Back”, o primeiro single lançado por ela, que está em seu único disco, Memoirs, de 2010. Em seguida vieram “Page Unfolds” e muitos agradecimentos manjados pelo carinho do público e a oportunidade de tocar no Brasil (o que, ela afirma, sempre foi um sonho). A partir daí, um toque de reggae foi introduzido na performance com a primeira canção da noite mais voltada ao estilo, “Rocksteady”.
Com apenas um disco na bagagem, também foi obrigada a apelar ao recurso do cover para rechear o show. Escolheu “Only Girl (In the World)”, da Rihanna, canção que ela “queria muito ter composto”, conforme afirmou. O público teve uma certa dificuldade em acompanhar a versão desacelerada que Rox mostrou e, ao fim da performance, ela comandou a plateia somente com a voz para reger o coro atrapalhado da plateia.
A noite ainda traria “Breakfast in Bed” e “Precious Moments”, com “I Don’t Believe” no encerramento.
Saiba nos links abaixo como foram os outros shows do Summer Soul.