Como 1 M&M marrom causou prejuízo de US$ 12 mil para Van Halen – e pode ter salvado vida da banda

A banda fazia exigências absurdas no contrato – só para ter certeza que todo mundo estava lendo

Redação

Van Halen, em 1993 (Foto: Kevork Djansezian / AP Photo)
Van Halen, em 1993 (Foto: Kevork Djansezian / AP Photo)

Van Halen sempre foi extremamente detalhista (e podemos dizer, chatos) nas exigências para o camarim. Sempre que faziam um show, apresentavam um documento de 53 páginas para o produtor. Lá, detalhavam como queriam sempre Danones, um lubrificante KY Jelly grande, batata fritas e… Um jarro com M&M sem a cor marrom.

No dia 30 de março de 1980, ao chegar na University of Southern Colorado, Dave Lee Roth encontrou uma cena inaceitável: um pote com M&M marrons. Levantou um deles, na altura dos olhos – e num drama cinematográfico, quis saber: “O que é isso na minha frente?”. Jogou tudo no chão, irritado, e passou a detonar o camarim. O prejuízo foi de US$ 12 mil.

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Não muito depois, porém, ficou bem claro que o chilique e exigências absurdas de Van Halen faziam sentido. Os detalhes eram para saber se a produtora havia lido o contrato e prestado atenção nos detalhes. A daquele show não o fez, e a primeira prova foram os M&M. A segunda, a destruição de todo o equipamento e do local de show.

No artigo 148 do contrato, era especificado o peso total da montagem do palco – com o equipamente e integrantes. Mas foi ignorado, e o show todo foi para uma quadra que não suportava todo o peso. O chão emborrachado cedeu pouco antes do início da apresentação – e causou um prejuízo adicional de US$ 85 mil. A história foi contada por Lee Roth no Youtube.

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