Cantor se uniu à banda após a morte de Bon Scott, mas, inicialmente, recusou o convite para se tornar um dos integrantes
Kory Grow | ROLLING STONE EUA. Tradução: Gabriela Piva (sob supervisão de) Publicado em 09/04/2021, às 08h36
Brian Johnson, doAC/DC, explicou como se juntou aos outros integrantes do grupo durante a criação do disco Back in Black (1980).
Sentado ao redor de algumas guitarras da Fender e de uma bateria, o vocalista respondeu à pergunta mais frequente do público para falar sobre o início no AC/DC após a morte de Bon Scott: "Foi um dia esquisito, estava em Newcastle, o telefone tocou e atendi. Era uma mulher com um sotaque alemão. Questionava: 'É o Brian Johnson?' e eu disse: 'Sim. Quem é?' e ela me pediu para ir até Londres, Inglaterra, fazer uma audição com uma banda, mas não pôde dizer qual era."
Os anos no grupo Geordie deixaram Johnson sem um tostão. Essa, inclusive, foi a justificativa para dizer por que uma viagem para uma audição misteriosa não valeria a pena. Depois da explicação, escutou a mulher dizer as iniciais: "Você quer dizer AC/DC?," retrucou o vocalista. Mesmo assim, recusou a proposta por se achar muito velho para a vaga. (Tinha 32 anos na época).
O resto da história mostra como uma reviravolta no destino deu a Johnson uma oportunidade para se encontrar com a banda em Londres.
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Angus Young relembrou, em entrevista a KLOS, como foi para oAC/DC, de acordo com Blabbermouth. "Como Bon contou, assistiu ao show de Goerdie e ouviu Johnson - foi quando escutou um grito peculiar. Ele adorou. Contava histórias sobre o vocalista no chão, mas não sabia do ataque de apendicite de Johnson durante o show."
Em outra entrevista recente, Young refletiu sobre o futuro incerto do grupo durante as gravações de Back in Black(1980). Surpresos com o sucesso e atrás apenas de Thriller(1982), de Michael Jackson, o LP se tornou o segundo disco mais vendido de todos os tempos.
"Experimentamos o desconhecido com Johnson como substituto. Não sabíamos qual seria a reação do público," Young disse à Rolling Stone EUA. "Eram músicas fortes e tínhamos Mutt Lange como produtor. Tiramos o melhor de cada um enquanto gravávamos nas Bahamas. Nossos empresários da época diziam: 'Vocês devem vendem alguns milhões caso se destaquem.' Ficaram chocados com todo o sucesso."
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