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Como Kurt Cobain 'salvou' adolescência de Paul Banks, do Interpol?

Embora Nirvana e Interpol não tenham sonoridades similares, Kurt Cobain teve grande impacto na vida de Paul Banks

Itaici Brunetti Publicado em 10/06/2021, às 10h42

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Kurt Cobain em cena do MTV Unplugged (Foto: Divulgação/MTV)/ Interpol no Lollapalooza 2019 (Foto: Thiago Almeida)
Kurt Cobain em cena do MTV Unplugged (Foto: Divulgação/MTV)/ Interpol no Lollapalooza 2019 (Foto: Thiago Almeida)

Embora a musicalidade do Interpol seja associada a Joy Division e bandas pós-punk de sonoridade gótica, foi Kurt Cobain, líder do Nirvana, quem influenciou diretamente o vocalista Paul Banks e, como o mesmo afirma, "salvou" a sua adolescência e lhe deu direção na música. 

Nascido em Essex, Inglaterra, Paul Banks se mudou com a família por diversas vezes durante a infância e adolescência, inclusive tendo morado na Espanha, até que se firmaram em Nova Jersey, EUA. "Éramos como se fossemos militares, mas sem sermos militares.", disse o cantor em entrevista ao site Pitchfork, em 2020. 

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E, foi durante esse período morando em Nova Jersey que o jovem inglês descobriu uma profunda afinidade com o Nirvana, e, em especial com o enigmático letrista e cantor Kurt Cobain, que o influenciou em sua decisão de vida: seguir carreira na música. 

"Descobri o Nirvana e fiquei obcecado por eles", afirmou Paul Banks. "Eu me lembro de ouvir Nevermind com o meu irmão e minha mãe, e ela estava tão envolvida quanto nós. O Nirvana me ajudou a entender que música era o que eu queria fazer da minha vida. Quando os orientadores me ligaram e perguntaram quais eram os meus planos, eu disse: ‘Quero ser uma estrela do rock'", relembrou. 

Obviamente, Interpol e Nirvana não têm sonoridades semelhantes, mas a influência de Kurt Cobain pode ser encontrada nas letras da banda de Nova Yorque, pois Paul Banks escreve sobre temas que representam a dualidade eterna da vida: o bem vs. mal, luz vs. escuridão, felicidade vs. tristeza, assim como o seu ídolo de Seattle. 

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No artigo, o vocalista do Interpol ainda relembrou como ficou sentido com a morte de Kurt Cobain em 1994, e incomodado com os amigos que estavam deixando de ouvir Nirvana e curtindo Green Day. "Depois que Kurt Cobain morreu, eu realmente fiquei ressentido com todo mundo entrando no Green Day.", concluiu.

As informações são do site Far Out Magazine


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