Personagem foi interpretado por Steve Carell
Os plano originais para Michael Scott, protagonista da série interpretado por Steve Carell, não eram muito otimistas, porque os produtores da série queriam que ele fosse mais parecido com o chefe da versão britânica de The Office, uma pessoa totalmente desprezível - e isso foi visto no primeiro ano da produção. No entanto, depois da primeira temporada, Michael virou alguém muito melhor. A informação é do Cheat Sheet.
A série tinha tudo para ser cancelada. A primeira temporada não teve uma boa audiência e teve críticas bastante negativas. Porém, de acordo com An Oral History of The Office, podcast apresentado por Brian Baumgartner (intérprete de Kevin) sobre a história da série, Kevin Reilly, executivo da NBC, lutou bastante para The Office continuar e não ser cancelado pela emissora.
The Office conseguiu ser renovada para uma segunda temporada com mais seis episódios, mas eles precisariam fazer pela metade do preço.
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Entre muitos fatores que contribuíram ao sucesso da série, um deles foi Steve Carell ter estrelado O Virgem de 40 anos (2005). Com uma estrela dos cinemas no papel principal da série, o criador de The Office, Greg Daniels, teve a tarefa de mudar a personalidade de Michael Scott e torná-lo alguém melhor.
No entanto, os roteiristas, principalmente Mike Schur, achavam que tornar o Michael alguém legal faria com que a série ficasse pior.
No podcast, Schur falou da ideia de Daniels para melhorar Michael. "Eu assisti O Virgem de 40 anos, a razão pela qual estamos de volta é em grande parte por causa do filme. Precisamos pegar 20% do que é tão agradável e legal sobre esse personagem e transformá-lo em Michael Scott", relembrou o roteirista. "E precisamos pegar 20% do otimismo desse filme e envolvê-lo no programa. E eu quero que cada episódio termine com um pouco de progresso".
Então, no decorrer da série, os produtores e roteiristas foram colocando acontecimentos e elementos que mostrariam o caráter de Michael Scott, como no episódio no qual ele dá um ótimo conselho a Jim sobre Pam, quando ele se mostra um ótimo vendedor - apesar de não ser um bom gerente - e também o fato dele ser ótimo com crianças. "Todos esses momentos começam a nos mostrar como Michael é resgatável e, portanto, adorável", afirmou Baumgartner.
Ainda no podcast, o próprio Steve Carell falou sobre a melhora de Michael: "É como se ele colocasse o pé na boca o tempo todo, mas de várias maneiras eu acho que ele nunca valorizou um tipo de pessoa em detrimento de outra".
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"E, desse modo, acho que ele era um personagem muito puro, porque era muito burro em termos de ser apropriado em público, mas, ao mesmo tempo, acho que não havia dureza no coração dele em relação a ninguém", complementou Carell.
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