O contrato da banda com a A&M Records durou menos de uma semana
Pouco depois de sair da gravadora EMI, Sex Pistols assinou contrato com A&M Records, mas a nova parceria durou menos de uma semana. O comportamento dos integrantes desde o primeiro dia não agradou aos executivos, que destruíram 25 mil cópias de um single do grupo após a quebra do contrato. As informações são do site Guitar World.
No dia da assinatura do contrato, a imprensa foi convidada para o anúncio da entrada da banda na A&M Records e o lançamento do single “God Save the Queen”.
Na ocasião, Sid Vicious, baixista recém-chegado ao grupo, destruiu um assento sanitário e deixou um rastro de sangue no escritório após cortar o pé. Enquanto isso, o vocalista, John Lydon, xingou os executivos presentes, fazendo valer o apelido de Johnny Rotten (Johnny Podre, em português) pelo vocabulário.
Alguns dias depois, Lydon se envolveu em uma confusão em um bar londrino. Durante a discussão, ameaçou de morte um grande amigo do diretor da A&M Records.
+++ LEIA MAIS: Filme do Sex Pistols não tem aprovação da banda, garante John Lydon
Os integrantes da banda teriam trocado cusparadas e disparado palavrões ao aguardar um voo no Aeroporto de Londres Heathrow. Quando a informação chegou aos ouvidos dos executivos da gravadora, tomaram a decisão de quebrar o contrato com os Sex Pistols após apenas seis dias.
Cerca de 25 mil cópias do “God Save the Queen” já haviam sido impressas pela A&M Records, e a gravadora optou por destruir o material. Segundo a BBC, uma cópia remanescente dessa tiragem foi vendida por € 13 mil em novembro do último ano.
+++ SESSION ROLLING STONE BRASIL: DELACRUZ - ANESTESIA