As cineastas desenvolvem histórias absolutamente viciantes e aterrorizantes
Depois do ápice dos slashers com os jumpscares, o cinema deu espaço para o terror moderno. Os filmes dos anos 2010 começaram a moldar novos formatos para o gênero e focaram em elementos místicos e mais sombrios.
Nesse cenário, diretoras desenvolveram histórias absolutamente viciantes e aterrorizantes. Em uma indústria marcada pela dominação dos homens, as cineastas mulheres dão camadas mais profundas e inteligentes para os longas.
A Rolling Stone Brasil relembrou algumas diretoras incríveis - e obras delas- que estão remodelando o terror moderno. Confira a lista:
Em 2020, Josephine Decker se aventurou em Shirley, filme semi-biográfico sobre a vida real da autora Shirley Jackson.
Ao relembrar outras produções da carreira, Decker explora uma história inquietante e quase asfixiante ao misturar terror com drama.
Saint Maud é dirigido pela incrível Rose Glass. No longa de horror psicológico, que inclusive é a estreia da cineasta nas telonas, o público é levado a refletir sobre religião, sanidade e salvação.
Em entrevista à Standart, Glass comentou sobre o gênero do terror: "Você pode mergulhar em coisas psicológicas complicadas e interessantes. Eu gostava de brincar com esses tropos e, com sorte, subverter as expectativas das pessoas”.
O drama mesclado com terror Relic apresenta a visão incrível de Natalie Erika James. Na história, elementos ordinários da vida humana são colocados em extremos tensos e conversas cotidianas são reveladas em contextos arrepiantes.
Com Rose: A Love Story, Sheridan consegue criar uma atmosfera assustadora para uma história vampiresca. O tom claustrofóbico da produção revela o cuidado da cineasta em encaixar elementos fantásticos em um só enredo.
Nia DaCosta dirigirá o reboot de O Mistério de Candyman (1992), produzido por Jordan Peele, de Corra! (2017). Na nova versão, o ator Yahya Abdul Mateen II vive o artista Anthony McCoy, que é atraído por projetos específicos em Chicago, onde ocorreram os eventos do filme dos anos 1990.
DaCosta recuperará um clássico do horror e o inserirá nos moldes modernos. Com elementos sobrenaturais e psicológicos, a expectativa é que a diretora brinque com os tropos do terror e estereótipos.
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