O vocalista comentou que a banda "quis dar uma de Sex Pistols" e sumir após o lançamento do primeiro disco, em 1999
Corey Taylor, vocalista do Slipknot desde 1997, revelou em entrevista ao Kerrang! e transcrita pelo Blabbermouth, que quis deixar a banda em vários momentos ao longo dos anos. Antes do grupo, o músico já integrava a Stone Sour.
"Definitivamente, tivemos momentos mais tensos do que bons nas últimas duas décadas. Somos todos frenéticos, viemos de diferentes contextos em termos musicais, ambientais e culturais. As vezes, é difícil", contou.
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Ele continuou: "Notei, com o tempo, que nos permitimos reconhecer como somos realmente bons. Nos permitimos nos afastar do estoicismo que advém do Centro-Oeste dos Estados Unidos e nos abraçamos."
"Houve momentos em que cheguei tão perto de sair e fico feliz por não ter feito isso. A recompensa tem sido fantástica, especialmente agora que estamos neste ótimo lugar, fazendo shows em um nível ainda alto, e fazendo músicas que ainda são realmente boas e nos conectando a toda uma nova geração", completou. O Slipknot está em turnê com o disco We Are Not Your Kind, lançado em agosto de 2019.
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Além disso, Corey Taylor falou sobre o momento em que o Slipknot quase chegou ao fim em 1999, após o lançamento do primeiro disco, Mate. Feed. Kill. Repeat.: "Quando estouramos, tivemos conversas sérias sobre acabar - dar uma de Sex Pistols, lançando um álbum para as massas e dizer: 'f*dam-se, estamos fora'. Foram conversas reais! Senti que vacilamos com todo mundo ao fazermos 'Iowa' (segundo álbum, de 2001). Esse sucesso não era esperado de forma alguma. Ainda é algo estranho."
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