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Corey Taylor e Gary Holt relembram os piores acidentes que já sofreram no palco

Os depoimentos do vocalista do Slipknot e do guitarrista do Slayer fazem parte do livro Raising Hell: Backstage Tales from the Lives of Metal Legends

Redação Publicado em 06/01/2020, às 19h03

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Corey Taylor, vocalista do Slipknot (Foto: CTK via AP Images)
Corey Taylor, vocalista do Slipknot (Foto: CTK via AP Images)

No dia 7 de janeiro chega às livrarias internacionais o livro Raising Hell: Backstage Tales from the Lives of Metal Legends ou, em tradução livre, Raising Hell: Histórias dos Bastidores das Vidas de Lendas do Metal. E em um trecho exclusivo divulgado pelo site Consequence of Sound, Corey Taylor, do Slipknot e Gary Holt, do Exodus e do Slayer, relatam os piores acidentes que já sofreram no palco.

No depoimento, o vocalista do Slipknot relembra do show que a banda fez no festival itinerário Ozzfest em 1999, no qual ele caiu do palco e achou que tivesse quebrado o pescoço ou rachado o crânio:

"Eu estava cantando em cima de um monitor. Escorreguei, caí de cabeça e virei meu pescoço. Eu conseguia mexer meus dedos da mão e do pé, então pensei, "Foda-se, okay, estou bem", e terminei o show."

+++Leia mais: Como os integrantes do Slipknot imaginam o fim da banda?

Holt, por sua vez, apresenta um história um pouco mais intensa, e começa o relato de forma bem direta: "Eu sou o menino propaganda dos machucados no palco. Ninguém chega perto de mim — a não ser talvez ocasionalmente um cara que está muito louco, cai do palco e quebra o pescoço. Mas eu já me machuquei feio."

"Já bateram com a cabeça da guitarra na minha testa, na época em que eu o Rick [Hunolt, ex-guitarrista do Exodus] tocávamos com aquelas guitarras Jackson pontudas. A gente se cortava fundo, sangrava pelo palco todo e tomava ponto falso depois do show", conta o músico.

Mas não para por aí. Ele conta também da vez em que estava bêbado e escorregou em cabos que estavam espalhados no palco: "Eu cheguei a ficar completamente horizontal no ar e caí direto nas minhas costas". O guitarrista achou que nada tivesse acontecido, pois não sentiu nada. Mas não demorou para ele perceber que essa conclusão estava bem errada.

"Três dias depois eu acordei, levantei, acendi um cigarro, tossi, e minha costela, que aparentemente tinha trincado anteriormente, quebrou de vez [...]. Eu não conseguia respirar." Holt então foi para o hospital e, logo depois. ainda fez "dezessete shows seguidos dopado de morfina e com uma costela quebrada".


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