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Courtney Love não tem controle editorial em novo documentário de Kurt Cobain

Kurt Cobain: Montage of Heck é produzido pela filha do casal, Frances Bean, e dirigido pelo cineasta Brett Morgen

Rolling Stone EUA Publicado em 04/12/2014, às 10h31 - Atualizado às 10h31

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Courtney Love e Kurt Cobain - AP
Courtney Love e Kurt Cobain - AP

Courtney Love contribuiu com a idealização de Kurt Cobain: Montage of Heck, o primeiro documentário totalmente autorizado sobre o frontman do Nirvana, mas ela não teve envolvimento criativo com o diretor Brett Morgen na produção do filme.

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“Em uma certa altura, eu comecei a trabalhar de maneira mais próxima [à filha de Courtney e de Kurt, Frances Bean]”, disse o cineasta ao The Hollywood Reporter. “Concordamos que seria melhor se Courtney não tivesse controle editorial, por ela ser um dos assuntos do filme.”

Courtney abordou Morgen com a ideia original do documentário em 2007, depois de ficar impressionada com o trabalho dele na cinebiografia de Robert Evans de 2002, The Kid Stays in the Picture. Ela, então, deu ao diretor acesso ao vasto arquivo pessoal dela. Morgen ainda teve acesso aos materiais de Frances, que é produtora executiva do projeto.

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Morgen diz que Courtney “não assistiu ao filme”, cuja data de estreia está programada para janeiro, no festival de Sundance, e será exibido pela HBO norte-americana em 2015, com lançamento internacional – incluindo o Brasil – planejado para o mesmo ano. “E não tenho certeza se irá [assistir].”

Kurt Cobain: Montage of Heck, o primeiro doc totalmente autorizado

Como é o primeiro documentário totalmente autorizado – isto é, feito em colaboração com a família Cobain –, Kurt Cobain: Montage of Heck contará com uma grande quantidade de materiais inéditos.

20 anos atrás, um Kurt Cobain rouco e introspectivo comandava o último show do Nirvana.

Além de arquivos, vídeos caseiros, gravações, desenhos, fotografias e diários nunca revelados, o diretor Brett Morgen teve acesso a demos e faixas inéditas de Kurt Cobain. O documentário ainda conta, como não poderia deixar de ser, com diversas canções do Nirvana.

Em entrevista recente ao THR, Morgen afirmou: “Comecei a trabalhar neste projeto há oito anos. Como a maioria das pessoas, quando comecei, percebi que teria um limite de materiais inéditos para usar.”

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“Entretanto, assim que me deparei com os arquivos de Kurt, descobri mais de 200 horas de música e áudio nunca divulgados, uma vasta coleção de projetos artísticos – pinturas à óleo, esculturas – horas e horas de vídeos caseiros nunca vistos, e mais de 4 mil páginas de escrituras que, juntos, ajudam a criar um retrato íntimo de um artista que raramente se revelava à mídia”, concluiu.

Brett Morgen já teve um filme, On the Ropes, indicado ao Oscar de Melhor Documentário em 2000. Ele também dirigiu Crossfire Hurricane (2012), documentário sobre os Rolling Stones, e se destacou por O Show Não Pode Parar (2002) e Chicago 10 (2007), entre outros.