Pesquisadores descobriram que não há diferença ente as práticas quando o assunto quando se trata da transmissão do novo coronavírus
Nesta quinta, 20 de agosto, os cientistas britânicos anunciaram que cantar não é mais arriscado do que falar quando o assunto é a transmissão do novo coronavírus. Contudo, os pesquisadores disseram que o volume é o fator de maior risco. As informações são do UOL.
Na última semana, o governo britânico autorizou o retorno de ensaios e apresentações de canto para profissionais e não profissionais - tudo alinhado às medidas de distanciamento e higienização. A decisão foi baseada em um estudo realizado pela Universidade de Bristol.
Os cientistas analisaram a quantidade de aerossóis e gotículas geradas por 25 cantores profissionais que fizeram exercícios de canto, fala, respiração e tosse. Com o estudo, descobriu-se que a massa de aerossol produzida aumentou abruptamente com uma elevação no volume de canto ou fala, em até 20 a 30 vezes.
Apesar disso, ato de cantar não aumentou a quantidade de aerossóis quando comparado à fala. Também não houve diferença nos diferentes gêneros musicais analisados, como coral, ópera, jazz rock gospel e pop.
Jonathan Reid, diretor do Centro de Treinamento de Doutorado em Ciência de Aerossóis da universidade, falou sobre a descoberta: "O estudo mostrou que a transmissão de vírus em pequenas partículas de aerossol geradas quando alguém canta ou fala são igualmente possíveis com ambas as atividades gerando um número semelhante de partículas".
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