O crossover televisivo do arrowverse terminou, e é hora de ver os acertos e erros
Crise nas Infinitas Terras, o maior crossover televisivo do arrowverse, chegou ao fim. Foram 5 episódios unindo todas as séries da DC e vários personagens novos em uma luta desesperada para salvar as Terras alternativas.
Depois das reviravoltas e furos na história, o evento teve acertos e erros em igual quantidade. Listamos alguns deles abaixo, conforme citados pelo Looper.
Oliver Queen pareceu ter se sacrificado logo no primeiro episódio. Porém, foi revelado que ele se tornou o Espectro, um herói da DC que atua como uma entidade, uma força que luta pelo equilíbrio e busca se vingar do Anti-Monitor. O sacrifício final de Oliver Queen para reiniciar o universo e trazer todos os heróis de volta para a batalha foi a melhor parte do último episódio.
Vários ajustes no meio do caminho, modificações sem sentido na história e dispositivos mágicos que simplesmente salvam o dia tiram um pouco do brilho do crossover, e podem irritar muito aqueles que apreciam um roteiro coeso e encaixado.
Jon Cryer deu vida a uma das versões mais divertidas de se assistir de Lex Luthor. Com planos maquiavélicos para matar o Superman em cada uma das realidades do multiverso, até tentar manipular o monitor ou reescrever a realidade para virar um herói, o personagem foi um dos pontos altos.
O crossover cria momentos diversas vezes só para passar o tempo. O Anti-Monitor manda diversos minions para atrapalhar os personagens, mas até pessoas normais conseguem derrotá-los, tirando a carga dramática das cenas.
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Trazer Kevin Conroy, o dublador do Batman no desenho animado e games, como uma versão mais velha, debilitada e amarga de Bruce Wayne foi uma excelente jogada. Além da grande referência nerd e a familiaridade de Conroy com o personagem, a nova versão ainda contribui para a história do Homem-Morcego, e introduz coisas novas, como o trauma de ter sido forçado a matar o Superman da Terra dele.
Ele é um personagem importante nos quadrinhos da Crise, pois é o Pária quem libera o Anti-Monitor. Além do crossover não dar motivos para essa outra versão fazer isso, os poderes dele são inconsistentes e sem explicação.
Incorporar o herói que teve apenas uma aventura solo em série ao crossover foi uma ótima ideia. O Raio Negro voltou a ser um dos favoritos dos fãs, e a quimíca do personagem com o Flash foi instantânea.
Sem motivação alguma, sem planos para deter os heróis, e parecendo até burro em momentos, o Anti-Monitor não pareceu uma grande ameaça para os heróis, apenas um lembrete do motivo por trás da união deles.
O memorial construído para Oliver Queen na cena final em um laboratório que tem o mesmo formato da Sala da Justiça de Super-Amigos, o clássico da Hanna Barbera, foi umas das referências mais legais e inesperadas do crossover. Os heróis caminhando juntos com o tema do desenho foi um ótimo final.
No final do crossover, todas as mortes são revertidas exceto pelo Arqueiro Verde. Foi uma decisão aceitável tendo em consideração o final de Arrow e o adeus de Stephen Amell ao universo DC, mas ainda assim não teve impacto suficiente.
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