Dália Negra: a história real do assassinato que nunca foi resolvido - e foi adaptado para o cinema
O crime foi um dos mais assustadores da história dos Estados Unidos
Redação
Publicado em 11/09/2020, às 11h34Na manhã de 15 de janeiro de 1947, o cadáver brutalmente mutilado de Elizabeth Short foi encontrado em um terreno baldio pela dona de casa de Los Angeles Betty Bersinger. Rapidamente, ela chamou a polícia, que chegou ao local em poucos minutos. As informações são do Aventuras na História.
Os policiais encontraram o corpo nu de uma mulher que havia sido cortada ao meio, com vários cortes menores e o rosto atravessado por um corte que deixou a vítima literalmente, com o sorriso desfigurado de orelha a orelha.
Pouco tempo depois a vítima foi identificada como Elizabeth Short, de 23 anos. A jovem trabalhava como garçonete e era aspirante a atriz, havia sido vista pela última vez no dia 9 de janeiro.
A investigação concluiu que Elizabeth havia sido amarrada e torturada por vários dias, e morta provavelmente entre 9 e 15 de janeiro. Depois teve o corpo cortado, lavado e deixado no terreno baldio, já que os policiais apontaram que não havia sangue no corpo ou no local.
A cidade ficou em choque com o crime assustador. O jornalista Bevo Means, do L.A. Herald Express, chamou a vítima de Black Dahlia(Dália Negra) em referência ao filme de assassinato Blue Dahlia (1946), que também se centrava em uma jovem vítima.
Devido à atenção que o Herald Express atraiu, chegaram centenas de denúncias e dicas anônimas, por meio de cartas e telefonemas. A 'fama' do caso fez com que 59 pessoas confessassem o crime. Todos foram descartados. As autoridades investigaram oficialmente mais de 20 suspeitos, mas nunca chegaram a uma conclusão.
O crime ficou conhecido como o mais horrendo homicídio sem solução dos Estados Unidos. Ele também inspirou o filme Dália Negra (2006), de Brian de Palma. A adaptação ficcional para o cinema se foca nos detetives Bucky Bleichert (Josh Harnett) e Lee Blanchart (Aaron Eckhart).
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