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Notícias / CINEMA

Daniel Craig diz que interpretar personagens gays enquanto fazia 007 'pareceria reacionário'

O ator foi o interprete de James Bond ao longo de quatro filmes entre os anos de 2006 e 2021

Daniel Craig (Foto: Matt Winkelmeyer/WireImage)
Daniel Craig (Foto: Matt Winkelmeyer/WireImage)

Conhecido principalmente por estrelas quatro filmes da lendária franquia 007 como James Bond, Daniel Craig encontrou em Queer (2024), de Luca Guadagnino um dos papéis mais diferentes de sua carreira até o momento. 

Em recente entrevista ao Sunday Times, o ator revelou que enquanto esteve a frente da franquia de espionagem — entre os anos de 2006 e 2021 — evitou papéis de personagens gays. Segundo o ator, um personagem como esse “pareceria reacionário, como se eu estivesse mostrando meu alcance.”

“No começo com Bond, pensei que tinha que fazer outro trabalho, mas não fiz. Eu estava me tornando uma estrela, seja lá o que isso signifique, e as pessoas me queriam em seus filmes. Incrível. A maioria dos atores fica sem trabalho por grandes períodos, então você aceita suas ofertas de emprego — mas elas me deixam vazio," disse o ator.

"Então, no final das contas, eu fui pago. Eu estava tão exausto no final de um Bond que levaria seis meses para me recuperar emocionalmente. Eu sempre tive a atitude de que a vida deve vir em primeiro lugar e, quando o trabalho veio em primeiro lugar por um tempo, isso me deixou tenso.”

Queer é baseado no livro semiautobiográfico de mesmo nome de William S. Burroughs, lançado em 1985. Craig interpreta William Lee, um expatriado americano que se apaixona por um militar aposentado da Marinha dos EUA chamado Eugene Allerton, papel de Drew Starkey.