O diretor citou A Substância (2024), de Coralie Fargeat, e Titane (2021), de Julia Ducournau, como exemplos de filmes inspirados em seu estilo
O cineasta canadense David Cronenberg — conhecido por trabalhos como A Mosca (1986), Crash: Estranhos Prazeres (1996) e Crimes do Futuro (2022) — recebeu o Prêmio Norman Jewison de Realização Profissional na sexta edição do TIFF Tribute Awards do Festival Internacional de Cinema de Toronto no último sábado, 7 de setembro.
Na cerimônia, o diretor falou sobre um tema polêmico para o cinema nos dias atuais: a inteligência artificial. Em conversa com o IndieWire, Cronenberg disse: “Bem, eu realmente usei IA na minha produção cinematográfica por anos”.
Sabe, não é algo que as pessoas normalmente têm consciência. Mas quando você está corrigindo a cor, quando está manipulando as imagens do seu filme, já é uma forma de IA. Não é algo surpreendente para mim.
Cronenberg também deu sua opinião sobre o atual cenário dos filmes de horror corporal — gênero no qual ele pode ser considerado um mestre. “Há muitas coisas interessantes acontecendo,” comentou o canadense.
“Devo dizer que há muitos, e, claro, alguns deles são cineastas que disseram que foram influenciados por mim”, ele disse ao IndieWire. “Então isso é meio interessante e me faz sentir bem. Isso me agrada.” Entre esses, ele citou que assistiu A Substância (2024), de Coralie Fargeat, e Titane (2021), de Julia Ducournau, que ele conheceu no mesmo evento.
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