Depois de alguns fracassos comerciais, a empresa tem buscado se reinventar com icônicos personagens e superproduções
Depois de experimentar o fracasso comercial e algumas críticas referente aos filmes Liga da Justiça e Batman vs Superman: Amanhecer da Justiça, a DC Films parece enfim, estar se recuperando.
Os créditos da mudança desse cenário ficam com as produções, Aquaman e Coringa, que apresentaram um retorno positivo ao estúdio ao atingiram mais de US $ 1 bilhão nas bilheterias globais, sendo os primeiros filmes da DC a alcançarem esse número desde o encerramento da trilogia Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge, de 2012.
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Mas ainda existem obstáculos a serem superados. Um desses pontos, por exemplo, é que a empresa e o estúdio responsável pelas produções, a Warner Bros, ainda precisam descobrir o que fazer com os icônicos personagens como o Superman, por exemplo.
Em um extenso artigo publicado pela Variety, algumas mudanças no estúdio foram apontadas. Leia abaixo os principais pontos:
Sobre a produção do Homem-Morcego, surgiram alguns rumores de que o filme inteiro seria ambientado em Arkham Asylum, a prisão de alta segurança conhecida pelos fãs das HQs por alojar super-criminosos, mas parece que esse não é o caso da produção.
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Caso o filme funcione, a Warner Bros. e a DC acreditam que alguns personagens desse universo possam encabeçar os próprios filmes spin-off, como o próprio Batman e Aves de Rapina, que tem opções de contrato para aparecer em sequências e filmes independentes.
Enquanto para o Superman, o estúdio ainda não tem planos claros, já que o personagem viveu dois reboots diferentes nos últimos 13 anos, uma vez com o Brandon Routh e depois com o Henry Cavill. Além disso, o herói apareceu com frequência na televisão em programas como Lois e Clark e Smallville, o que levou a Warner a pensar que o mercado poderia estar saturado da história de Clark Kent.
Por isso o estúdio tem pesquisando talentos de alto nível para tentar encontrar uma maneira de tornar o superman revelante para o público novamente.
Algumas discussões com J.J. Abrams aconteceram e uma reunião com Michael B. Jordan no início do ano levantou ideias para o personagem. No entanto, Jordan não está envolvido no projeto pela falta de agenda. Ou seja, é improvável que um novo filme do Super-Homem chegue às grandes telas do cinema nos próximos dois anos, já que não há um roteiro ou editor escalado.
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Segundo o Yahoo Entertainment, Walter Hamada, que foi contratado em 2018 para ser o presidente da DC Films, tem ajudado a traçar um caminho mais interessante para o universo cinematográfico da DC. Hamada tem sido creditado por ter um senso forte para histórias e consegue se concentrar nos resultados.
Além disso, ele também é parceiro de Toby Emmerich no estúdio, os dois trabalharam juntos em sucessos anteriores da New Line como It e Invocação do Mal, mas insiders acreditam que após essa união o estúdio ficou mais aberto para realizar algumas mudanças no direcionamento dos filmes. Como por exemplo, a classificação indicativa.
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Coringa foi o primeiro lançamento da DC a receber esse título, e tudo indica que não será o último. É de se esperar que Aves de Rapina tenha uma classificação semelhante, assim como Esquadrão Suicida, liderado por James Gunn.
Além de mirar em pontos mais sombrios dos personagens, a DC tem revisitado personagens que a equipe acredita que foram mal apresentados em filmes anteriores. Um exemplo é o Lanterna Verde, que segue como uma prioriedade para o estúdio - mesmo que o último filme, lançado em 2011 tenha sido um desastre comerical -, Johns está prestes a entregar um roteiro no final deste ano. O projeto pode ser apresentado a Abrams e Bad Robot como uma opção de produção.
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A Warner e a DC também planejam investir no Flash com a criativa interpretação de Ezra Miller. Para o filme, a empresa contratou o diretor Andy Muschietti e Christina Hodson como roteirista.
Como Miller está escalado para Animais Fantásticos, significa que um filme solo do Lanterna Verde não deve aparecer até 2021.
Para tentar impulsionar ainda mais o sucesso de bilheteria de Aquaman, a DC tem buscado um diretor para The Trench, um spinoff sobre um grupo de criaturas marinhas que tiveram um papel coadjuvante em Aquaman.
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O próximo filme, centrado no rei de Atlântida - interpretado por Jason Momoa -, deve iniciar as filmagens no início de 2021.
Já que a DC tem se pautado em reiveinções, a empresa não tem pensado apenas nas grandes telas dos cinemas. A HBO Max, o próximo serviço de streaming da WarnerMedia, está em busca de hospedar filmes da DC na plataforma.