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Debaixo de chuva e com artistas ensopados, festival SENSACIONAL! abre o Carnaval 2020 de Belo Horizonte

Emicida, Pabllo Vittar, Duda Beat e outros artistas ficaram ilhados ou ensopados - mas ninguém se divertiu menos por causa isso

Yolanda Reis, de Belo Horizonte Publicado em 09/02/2020, às 15h00

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Pabllo Vittar e Emicida no Festival SENSACIONAL! (Foto:Bruno Figueiredo/Área de Serviço)
Pabllo Vittar e Emicida no Festival SENSACIONAL! (Foto:Bruno Figueiredo/Área de Serviço)

Choveu muito em Belo Horizonte no dia 9, um sábado. O concreto da Esplanada do Mineirão e as poças d'água fundas o suficiente para ensopar o pé foram testemunhas, assim como as milhares de pessoas que estavam lá para assistir aos shows do Festival SENSACIONAL!

O temporal começou de repente, no final da tarde. Veio com ventania e correria para se abrigar. Nação Zumbi e Hot E Oreia já tinham tocado no palco Budweiser, e Liniker no Zuur-Gin, os dois espaços principais. Esses artistas, por sorte, escaparam ilesos, a não ser pela rápida pancada durante a apresentação da banda pernanbucana - que ainda serviu de deixa para cantar sobre a chuva. 

Liniker. Foto: Denise Santos/Área de Serviço

Rosa Neon, por outro lado, não teve a mesma sorte. Os integrantes do grupo saíram do palco (ao lado de Hot e Oreia, que convidaram como confraria de conterrâneos para cantarem juntos uma música) completamente ensopados. Marina Sena, a vocalista, com os cachos colados na bochecha. Luiz Gabriel Lopes e Marcelo Tofani pingando água - mas, de alguma maneira, com a maquiagem intacta.

Com tudo para amuar os ânimos, essa foi a hora de festa no SENSACIONAL! No backstage, os artistas conversavam e riam. Daniel Ruhm, da banda Biltre, tocava uma flauta transversal em meio ao caos, em uma cena que lembrou Titanic. Mas, aqui, todos dançavam e ninguém se desesperava. 

Na frente de cada um dos palcos, o cenário não era muito diferente. Algumas pessoas correram para se abrigar nos espaços do Mineirão que serviam como guarda-chuva. Mas a maioria arrancou as capas de chuva baratas e mergulharou na chuva. Pulavam em poças, espirravam água e até deitavam nessas poças.

MC Tha. Foto: Victor Schwaner/Área de Serviço

A chuva logo acalmou. A banda Biltre e Letrux entraram no palco Budweiser com cerca de 15 minutos de atraso - mesmo tempo que demorou para Emicida e Pabblo Vittar começarem a tocar. BaianaSystem encerrou aquele palco.

Do outro lado do Mineirão, a história foi um pouco diferente. MC Tha se apresentou sob a torrente de água. Mas os horários intercalados e a "pausa para chuva" acabaram atrasando em quase 40 minutos Elba Ramalho e Chico César. E o atraso de mais meia hora de Duda Beat não ajudou muito - mas o show animado com Gaby Amarantos e Pabllo Vittar, convidada surpresa, quase compensou.

Chico César e Elba Ramalho. Foto: Victor Schwaner/Área de Serviço

A jornalista foi a Belo Horizonte a convite do festival.


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