Advogados do médico alegam que cobertura da mídia com relação ao julgamento poderá interferir na decisão dos jurados; juiz Michael Pastor diz que não acha a medida necessária
A defesa de Conrad Murray, médico que cuidava de Michael Jackson na época da morte do cantor, ocorrida em junho de 2009, pediu para que o juiz do caso considere o isolamento do júri durante o julgamento, marcado para ter início em 8 de setembro.
Leia textos das edições anteriores da Rolling Stone Brasil - na íntegra e gratuitamente!
De acordo com o site da Rolling Stone EUA, Michael Pastor não negou o pedido oficialmente, mas parece pouco provável que o isolamento aconteça, já que o juiz disse, segundo a agência de notícias Reuters, que não seria necessário e que o tribunal de Los Angeles provavelmente não poderia bancar as despesas consequentes deste tipo de medida.
Os advogados de Murray argumentam que o isolamento seria necessário porque a cobertura da mídia com relação ao julgamento poderia interferir na decisão dos jurados. Vale lembrar que o julgamento deverá ter duração de dois meses.
Murray é acusado pelo Ministério Público de ter administrado o anestésico Propofol (que matou Michael Jackson) e de negligência ao tratar da saúde do cantor. Em recente audiência preliminar, a defesa do médico alegou que o cantor cometeu suicídio devido aos problemas financeiros que estava enfrentando (leia mais aqui).