"Foi uma pequena discussão de casal. Quero deixar claro que não foi o que causou a morte dele”, disse
O delegado Danilo Alexíades, que investiga o caso da morte de Champignon, disse em entrevista ao portal UOL que não acredita que a briga do músico, ex-Charlie Brown Jr. e líder d’A Banca, com a esposa, Cláudia Bossle Campos, tenha motivado a morte dele.
10 grandes músicas com o baixo marcante de Champignon no Charlie Brown Jr.
Luiz Carlos Leão Duarte Júnior, o Champignon, foi encontrado morto com um tiro na cabeça, na madrugada da última segunda, 9, em seu apartamento, em São Paulo. A polícia trabalha com a teoria de que ele se matou.
Relembre momentos da vida de Champignon.
O músico de 35 anos havia voltado de um jantar com a esposa e um casal de amigos, na noite de domingo, 8. No restaurante, Champignon bebeu saquê e Cláudia teria pedido para que ele parasse de beber, a certa altura. "Foi uma pequena discussão de casal. Quero deixar claro que não foi o que causou a morte dele”, disse o delegado. "Ele estava com certa depressão por ser acusado de ser traíra por fãs do Charlie Brown".
A polícia diz que, depois de chegar em casa, ele entrou em um dos quartos do apartamento e deu dois tiros: um de teste, no chão, e outro na cabeça.
Abalada com a morte do marido, Claudia se pronunciou no Facebook na última quarta, 11: “Amor, eu te amo mais do que tudo nessa vida. Vou te amar pra sempre. Faria e farei tudo de novo por ti, pra viver ‘shangrilla contigo, meu amor’”, declarou ela.
Claudia disse ao delegado que Champignon assumiu o papel de vocalista do grupo, após a morte de Chorão – vítima de overdose há seis meses – porque o amigo ia querer que fosse assim. "O Chorão mencionou que estava cansado, precisando de férias e que a única pessoa que poderia substituí-lo nos vocais era o Champignon. Isso é uma coisa que ninguém diz e Champignon acabou carregando esse peso sozinho".
Alexíades ainda afirmou que a polícia descarta o envolvimento de outra parte na morte de Champignon. "Ainda temos que esperar o resultado dos laudos, mas até pela posição do corpo não tem como outra pessoa ter entrado naquele quarto".