A atriz relembrou no programa Good Morning America os momentos trágicos que viveu
Demi Moore revelou que a própria mãe permitiu que ela fosse abusada sexuamente aos 15 anos de idade. A declaração foi feita no programa norte-americano de TV, Good Morning America, em que a atriz expôs detalhes de alguns momentos trágicos vividos por ela e que serão narrados na autobiografia intitulada de Inside Out, que será lançada em breve.
Quando mais nova, a artista era obrigada acompanhar a mãe alcoólatra nos bares para atrair a atenção de homens, que frequentemente iam para a casa delas. Em um desses episódios, a mãe permitiu que um homem tivesse relação sexual forçada com ela por US$ 500.
"Foi um estupro. E uma traição devastadora, revelada pela pergunta de um homem cruel: 'Como é ser prostituída pela própria mãe por US$ 500'?", contou a atriz.
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Apesar do homem afirmar ter recebido dinheiro, Demi confessou não acreditar que a mãe a tenha vendido objetivamente. "Eu acho, do fundo do meu coração, que não. Eu não acho que foi uma transação direta. Mas, mesmo assim, ela deu permissão e me colocou no caminho do mal".
Demi ainda falou do convívio com a mãe e relembrou da primeira vez que teve de agir para salvá-la da tentativa de suicídio, aos 12 anos. A situação iria se repetir diversas vezes no futuro e, segundo a atriz, foram responsáveis por acabar com a infância dela.
"Eu lembro de usar meus dedos, os dedos pequenos de uma criança, para tirar as pílulas da boca dela, que minha mãe tentou engolir", a atriz escreveu no livro.
A vida da artista também foi marcada por episódios de vício em álcool e drogas em 1980, quando teve que ir para a reabilitação em 2012, quando se divorciou do ator Ashton Kutcher. Segundo o The New York Times, ela também já foi hospitalizada após de fumar cannabis sintética e inalar óxido nitroso.
"Eu suponho que a questão fundamental que veio até mim foi: como eu cheguei até aqui? [...] Eu me ceguei e me perdi de mim mesma", disse a atriz.
Por fim, Demi falou que está emocionada e ainda 'muito vulnerável' com o lançamento da autobiografia, que dedicou à mãe falecida em 1998.