Acusado de assédio, diretor saiu da produção antes mesmo de terminar o filme
Bryan Singer foi demitido da direção de Bohemian Rhapsody no meio da produção do filme, em decorrência de diversas polêmicas. Mas, mesmo não tendo terminado o longa, ele deve lucrar um valor alto com a bilheteria.
Segundo fontes ouvidas pelo Hollywood Reporter, Singer pode embolsar o total de US$ 40 milhões, porque mesmo com a demissão, o diretor ainda é creditado pela direção da cinebiografia do Queen.
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Bohemian Rhapsodyteve que ser terminado por Dexter Fletcher depois do desligamento de Bryan Singer.
O portal explicou que a 20th Century Fox – estúdio responsável pelo longa – está procurando opções legais para reverter a clausula de contrato que direciona parte do dinheiro arrecadado com o filme para Singer.
É estimado que o diretor tenha recebido US$ 10 milhões pelo trabalho em Bohemian Rhapsody, o que faz com que ele possa levar o total de US$ 50 milhões pela cinebiografia.
Em 2017, a 20th Century Fox confirmou a demissão do diretor depois de sua presença se tornar “incerta”.
O estúdio chegou a informar que tinha "temporariamente interrompido” a produção do filme devido à “inesperada falta de disponibilidade” de Bryan Singer.
As tensões no set cresceram quando Rami Malek, que interpretou Freddie Mercury, começou a reclamar da falta do diretor. Depois, o estúdio confirmou que a ausência de Singer foi determinante para a demissão.
Ele faltou diversas vezes ao set de filmagens do longa, o que também irritou o ator Tom Hollander, que dava vida ao empresário do Queen e também deixou do filme.
Bohemian Rhapsody concorre a 5 categorias do Oscar, incluindo ao prêmio de Melhor Filme, e se tornou a maior cinebiografia musical da história do Cinema.
Assista ao trailer de Bohemian Rhapsody abaixo.