“Estou começando bem devagar”, afirma a cantora sobre um novo trabalho
Já faz mais de um ano que Lorde lançou o platinado disco de estreia, Pure Heroine, no qual canta sobre “entrar em um avião pela primeira vez”. Desde então, a cantora de 18 anos já acumulou uma boa milhagem, tornando-se um ícone do pop alternativo. Em outubro, ela finalmente levou seu show de volta para a terra onde nasceu, a Nova Zelândia. “Definitivamente parece uma volta olímpica”, diz. Durante a turnê, ela achou tempo para elaborar a trilha sonora de Jogos Vorazes: A Esperança – Parte 1, homenagear Kurt Cobain no Hall da Fama do Rock and Roll e começar a pensar em um novo álbum.
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Para ela, que acabou de completar a maioridade, Jogos Vorazes faz parte da cultura básica. “Todo mundo da minha idade leu os livros e viu os filmes”, afirma. Lorde não era nascida quando Kurt Cobain morreu, em abril de 1994, mas o impacto de ter interpretado “All Apologies”, do Nirvana, na cerimônia do Hall da Fama, ainda está sendo assimilado pela neozelandesa. “Eu sabia que era algo importante”, ela conta. “Mas acho que não tinha entendido o peso daqueles três minutos. Acabou em um piscar de olhos para mim, mas é algo que ainda permanece vivo.”
Gravar o sucessor de Pure Heroine é o próximo projeto, mas a cantora não tem pressa. “Estou começando bem devagar”, revela. “Escrevi muitas letras, mas comecei a trilha sonora bem quando o álbum estava engrenando, e isso ocupou toda a minha cabeça. Mas eu tenho planejado umas ideias. Acho que os outros não compõem desse jeito, mas para mim é tudo uma questão do que quero dizer com o disco. Não tenho um cronograma. Não tenho pressa nenhuma. Parte de mim acredita que quanto mais tempo eu maturar o trabalho, melhor serei como artista. Eu costumava fazer a mesma coisa com a lição de casa! [risos].”