Nos últimos anos, Lollapalooza recebeu diversas acusações de trabalho escravo
Após mais um ano do Lollapalooza ser acusado de manter trabalho análogo à escravidão, a deputada federal Erika Hilton (PSOL) realizou uma denúncia oficial em ofício na Câmara dos Deputados na última sexta, 24.
"Somei-me aos esforços do Ministério Público do Trabalho e da Superintendência Regional do Trabalhode SP contra o trabalho escravo no Lollapalooza," escreveu Hilton nas redes sociais. "O festival foi flagrado com pessoas escravizadas trabalhando em sua montagem."
Tendo em vista que o Ministério Público do Trabalho já está tomando conta da via judicial, enderecei minha denúncia à Comissão de Valores Mobiliários e à B3.
+++LEIA MAIS: Lollapalooza 2023: 7 artistas que cancelaram shows no festival [LISTA]
"O Lollapalooza é feito pela T4F, empresa de capital aberto, e atentou contra as normativas da CVM e do segmento Novo Mercado," continuou a deputada. "O segmento Novo Mercado da Bolsa de Valores exige alto padrão de governança corporativa e Código de Conduta que respeite os direitos humanos e legislação trabalhista."
O Mercado está habituado a realizar cobranças nos debates políticos de nosso país.
Nós também devemos cobrar os entes do mercado de suas obrigações.
Como suas próprias regras, o respeito à dignidade humana, à legislação trabalhista, e à Declaração Universal de Direitos Humanos.
TRABALHO ESCRAVO NO LOLLAPALOOZA DENUNCIADO 👇🏾
— ERIKA HILTON 🚩 🇧🇷 (@ErikakHilton) March 26, 2023
Me somei aos esforços do Ministério Público do Trabalho e da Superintendência Regional do Trabalho de SP contra o trabalho escravo no Lollapalooza
O festival foi flagrado com pessoas escravizadas trabalhando em sua montagem +🧶 pic.twitter.com/UaOSVub2K6