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A despedida de Michael Jackson: vício, cadeira de rodas e perseguição

Antes de morrer, o cantor pop planejava um retorno triunfal para os palcos

Redação Publicado em 13/04/2020, às 07h53

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Michael Jackson (Foto: Brittain Landmark Media Punch / IPX)
Michael Jackson (Foto: Brittain Landmark Media Punch / IPX)

Aos 50 anos, Michael Jackson estava determinado a voltar para os palcos e fazer a turnê mais lendária de toda a carreira. This Is It foi planejada para levar novamente o astro pop para o topo depois de tantas polêmicas e acusações criminosas.

A série de shows seria salvação para as dívidas do músico, as quais afetavam toda a família Jackson, que só era vista pelo público quando saia para fazer compras. Além disso, seria o retorno triunfal para mídia após ser inocentado de 10 acusações de abuso sexual de menores.

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As apresentações falariam do aquecimento global e como as ações humanas afetam os ecossistemas. Os shows seriam encerrados com a canção “Earth Song”, do icônico disco Thriller

No verão de 2008, o músico havia sido fotografado em uma cadeira de rodas, com pijama e máscara cirúrgica. Um ano depois, no dia 24 de junho, Jackson passou seis horas apenas provando figurinos e ensaiou até o anoitecer no Staples Center, em Los Angeles, para o início da turnê em Londres.

Anteriormente, Jackson confessou para o comediante e amigo Dick Gregory que as pessoas tentavam matá-lo e que tinha até mesmo receio de comer, porque acreditava que a comida poderia estar envenenada.

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O astro também não conseguia mais viver sem remédios. O médico Conrad Murray recomendou para o músico altas doses de substâncias utilizadas para anestesia de pacientes antes de realizarem cirurgias.

Depois do ensaio, horas mais tarde, Jacksonfoi encontrado pelo profissional já nos últimos momentos de vida. O astro foi levado para o hospital UCLA Medical Center, onde morreu aos 50 anos.

Mais tarde, seria constatado que as doses de propofol, lorazepam e midazolam  recomendadas pelos médico foram as responsáveis pela morte do cantor, o que resultou em uma pena de dois anos por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. 


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