Diddy é acusado de estuprar duas mulheres em um hotel Trump
Alegando inocência, advogados do rapper afirmaram que não irão responder a alegações “ridículas ou comprovadamente falsas”
Henrique Nascimento (@hc_nascimento)
O rapper Sean Combs, mais conhecido como P. Diddy ou apenas Diddy, recebeu duas novas acusações de violência sexual. Duas mulheres afirmam terem sido estupradas por ela na década de 1990 após uma festa em clube noturno em Nova York.
Sem se identificar no processo, a primeira mulher afirmou que conheceu o rapper em um evento organizado por Diddy na boate Limelight. De acordo com a vítima, o lugar tinha cinco andares e os dois superiores eram destinados a festas sexuais.
Nada teria acontecido entre os dois na boate, mas Diddy teria convencido a mulher e uma amiga dela a o acompanharem a uma unidade dos hotéis Trump, alegando que elas não tinham opção a não ser irem com ele.
As vítimas, então, teriam sido levadas para uma suíte no hotel, junto com o rapper e diversos outros homens, mantidas reféns, drogadas e forçadas a engajarem em orgias. Em determinado momento, Diddy teria forçado um promotor de boate a estuprar a mulher enquanto ele assistia.
Apesar de também não ter sido identifica em seu processo, a segunda mulher a protocolar uma denúncia contra Diddy parece ser a amiga da primeira, segundo o TMZ, já que ela deu detalhes similares à primeira, como as orgias. Ambos os processos foram protocolados por Tony Buzbee, que já é responsável por diversas ações contra o rapper.
Os representantes de Diddy enviaram uma nota ao site negando as novas acusações: “Como já dissemos antes, o Sr. Combs não pode responder a cada novo golpe publicitário, mesmo em resposta a afirmações que são facialmente ridículas ou comprovadamente falsas”, afirmaram.
“O Sr. Combs e a sua equipe jurídica têm total confiança nos fatos e na integridade do processo judicial. No tribunal, a verdade prevalecerá: que o sr. Combs nunca agrediu ou traficou sexualmente ninguém – homem ou mulher, adulto ou menor”, completaram.