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Novo processo: Diddy e ex-segurança são acusados de drogar e estuprar mulher em 2001

Vítima alega ter sido drogada e abusada em 2001; a agressão teria sido filmada

Thalia Graves, Diddy. Photo: Gloria Allred; Steve Granitz/WireImage
Thalia Graves, Diddy. Photo: Gloria Allred; Steve Granitz/WireImage

Sean "Diddy" Combs  e seu ex-segurança, Joseph Sherman, enfrentam novas acusações de agressão sexual, conforme uma nova denúncia apresentada nesta terça-feira (24) no Tribunal Distrital dos EUA, no Distrito Sul de Nova York, segundo a PEOPLE.

De acordo com o processo, Thalia Graves, hoje com 48 anos, alega que foi drogada e estuprada por Combs e Sherman em 2001, quando tinha 25 anos. O incidente teria ocorrido no estúdio da gravadora Bad Boy Records, em Nova York, e, segundo Thalia, foi gravado em vídeo. Desde então, ela afirma que lida com pensamentos suicidas, e que sofre de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), pesadelos e flashbacks.

Em uma coletiva de imprensa, Thalia chorou ao descrever a agressão:

O que eu vivi vai além dos danos físicos causados durante o ataque. É uma dor que atinge o âmago do seu ser"

A advogada dela, Gloria Allred, afirmou que a cliente buscará indenizações cujo valor será decidido no julgamento.

Segundo o processo, Thalia Graves estava namorando um funcionário de Diddy na época. Ela afirma ter recebido uma bebida provavelmente adulterada com uma substância que a fez perder a consciência. Ao acordar, Graves disse que estava amarrada e foi violentada sexualmente.

Ela não denunciou o crime à polícia por medo. Nos anos seguintes, sofreu com ansiedade e depressão, segundo o documento. Seu estado mental piorou ao descobrir, em novembro de 2023, que o suposto estupro havia sido gravado e que o vídeo estaria sendo compartilhado e vendido como material pornográfico.

O processo também detalha os momentos de horror durante o ataque. Ao recuperar a consciência e gritar, Graves teria sido forçada por Sherman, que a jogou com violência sobre uma mesa de bilhar. Mesmo após vomitar, Combs teria continuado a agressão, de acordo com a denúncia.

Diddyestá preso desde 16 de setembro, acusado de tráfico sexual, extorsão e transporte para fins de prostituição. Ele se declarou inocente, mas teve o pedido de fiança negado duas vezes.