Processo

Diddy quer que alegação de 'pornografia de vingança' seja rejeitada em processo

Equipe jurídica do rapper argumenta que “pornografia de vingança” e tráfico sexual não foram codificados por lei no momento do ocorrido

Pedro Figueiredo (@fedropigueiredo)

Publicado em 29/04/2024, às 18h32
Diddy (Foto: Samir Hussein/Getty Images for Sean Diddy Combs)
Diddy (Foto: Samir Hussein/Getty Images for Sean Diddy Combs)

Os advogados de Sean “Diddy” Combs entraram com uma moção para rejeitar algumas das reivindicações em um dos processos de agressão sexual que acusa o rapper de pornografia de vingança.

Segundo o processo, depois que Combs levou a Joi Dickerson-Deal — que tinha 19 anos à época — para jantar em um restaurante do Harlem em janeiro de 1991, ele a levou para um estúdio de gravação, onde ela afirma que não conseguiu sair do veículo porque foi intencionalmente drogada pelo rapper, “resultando em um estado físico em que ela não conseguia ficar de pé ou andar de forma independente.”

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Combs teria levado a mulher para onde ele estava hospedado e a agrediu sexualmente. De acordo com o processo, o famoso também teria filmado o ato, um amigo da acusadora teria visto “dias depois”, diz o processo, “um amigo revelou a ela que havia visto a ‘fita de sexo’ junto com outros homens”.

De acordo com a Associated Press, a moção apresentada na sexta, 26, pela equipe jurídica de Combs busca rejeitar as alegações de “pornografia de vingança” no processo contra ele, já que a Lei de Pornografia de Vingança do Estado de Nova Iorque não foi codificada até 2019. Da mesma forma, as alegações do processo de O tráfico sexual é anterior à aprovação da Lei dos Serviços para Vítimas de Tráfico de Pessoas de Nova Iorque, que entrou em vigor em 2007, afirmava a moção.

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